INSS recebe sinal positivo do governo para aumentar orçamento e garantir benefícios

Presidente do órgão garante que não há risco de interrupção no pagamento de benefícios assistenciais e previdenciários devido à falta de recursos.

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(Imagem de reprodução da internet).

INSS descarta risco de paralisação no pagamento de benefícios em 2025

Gilberto Waller Júnior, presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), afirmou que não há risco de interrupção nos pagamentos de benefícios assistenciais e previdenciários em 2025 devido à falta de orçamento. Segundo Waller, a escassez de recursos afetará apenas o serviço de processamento de benefícios previdenciários prestado por uma empresa ao Dataprev, estatal responsável por serviços de tecnologia e informação.

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“Não há risco algum do INSS deixar de pagar benefícios previdenciários. O que ocorre é que não conseguiremos arcar com os custos de uma empresa de processamento ligada à Dataprev”, declarou Waller nesta terça-feira (28).

Solicitação de reforço orçamentário

Em uma nota técnica enviada ao Ministério da Previdência Social, o INSS pediu um reforço de R$ 425 milhões no orçamento, além do desbloqueio de R$ 142 milhões e uma antecipação do limite de movimentação e empenho de R$ 217 milhões. Esses recursos são essenciais para garantir a continuidade das atividades operacionais e a prestação adequada dos serviços previdenciários.

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Durante a reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social) realizada nesta terça-feira (28), Waller mencionou que recebeu uma sinalização positiva do governo quanto à liberação dos recursos. “Temos uma sinalização positiva de que receberemos esse valor para dar continuidade ao funcionamento das agências e dos nossos contratos até o final do ano”, afirmou.

Bloqueio orçamentário e medidas fiscais

Em setembro, a equipe econômica aumentou o bloqueio do Orçamento para R$ 12,1 bilhões, visando cumprir a meta fiscal de 2025, que é de déficit zero. O governo contava com a aprovação de uma medida provisória que apresentava alternativas ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas a proposta não foi votada a tempo e perdeu a validade.

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Com isso, o governo busca alternativas para equilibrar as contas públicas de 2025 e 2026.

Autor(a):

Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.

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