Influenciadora relata crise de saúde após usar caneta emagrecedora – alerta sobre riscos

Influenciadora relata caso grave com caneta emagrecedora e alerta para riscos. Mayara Cardoso enfrenta problemas de saúde após usar produto sem prescrição médica

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Caso de Influenciadora Alerta Sobre Riscos de Canetas Emagrecedoras

Mayara Cardoso, aos 31 anos, enfrentou uma experiência traumática após testar uma caneta emagrecedora, buscando resultados mais rápidos em sua rotina de cuidados com a forma física. Apesar de manter uma dieta equilibrada e uma rotina de exercícios, a influenciadora decidiu experimentar o produto, recomendado por um amigo.

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Contudo, após apenas duas horas da aplicação, o que parecia uma solução estética transformou-se em um grave problema de saúde.

“Comecei a sentir enjoo, e em pouco tempo vieram os vômitos e a diarreia”, relatou Mayara. O quadro evoluiu rapidamente, exigindo internação hospitalar. Durante as 24 horas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a influenciadora recebeu alertas sobre os riscos que havia corrido.

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“A médica me disse que, se eu tivesse demorado mais, poderia ter sofrido uma falência renal”, contou Mayara. A experiência serviu como um alerta, levando-a a reconhecer que sua decisão havia sido motivada pela pressão estética e pela busca por uma ilusão de perfeição.

“Decidi usar o remédio em busca de algo que não existe. Eu não precisava emagrecer”, afirmou Mayara. A influenciadora ressaltou que a busca por engajamento nas redes sociais também contribuiu para sua decisão.

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Desinformação e Riscos dos Produtos

Mayara explicou que a busca por mais curtidas e comentários, influenciada diretamente pelo seu corpo, a levou a usar o medicamento sem a devida prescrição médica. Ela também admitiu que o uso dessas canetas havia se tornado comum entre colegas do meio digital, o que contribuiu para a percepção de inofensividade do procedimento.

Especialistas alertam que o problema reside no uso inadequado desses produtos. O endocrinologista André Camara de Oliveira enfatiza que “toda medicação deve ser prescrita por um médico, pois pode ter contraindicações e efeitos colaterais graves”.

Já Mario Saad, da Unicamp, reforça que esses medicamentos são destinados a tratar casos de obesidade, “não uma questão estética”.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.

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