A detenção de Reinaldo da Silva Melo, apelidado de “Rei da Juquira” nas redes sociais, causou impacto entre seus mais de 300 mil seguidores. O influenciador, que divulga sua vida no campo, foi preso na quarta-feira (17) pela Polícia Civil do Maranhão (PCMA), na zona rural de Olho d’Água das Cunhãs, no Médio Mearim. A notícia foi confirmada pelo portal Metrópoles.

Apesar de viver em fuga da Justiça, Reinaldo desenvolveu uma carreira digital, compartilhando sua rotina no interior por meio de vídeos e imagens. O sucesso alcançado nas redes sociais atraiu a atenção das autoridades, que acompanharam seus movimentos até a execução do mandado de prisão preventiva.

O crime pelo qual foi condenado ocorreu em 12 de dezembro de 2009, em Paulo Ramos, quando Fábio Gomes da Silva foi assassinado com tiros. Segundo as investigações, a motivação teria sido vingança. Reinaldo acreditava que a vítima estava envolvida na morte de seu pai, Arlindo Hortêncio de Melo, assassinado durante uma campanha eleitoral em 2004.

Após o crime, ele se refugiou no interior do Maranhão, porém sua presença online revelou seu local de escoamento. A detenção foi realizada por agentes da Polícia Civil de Bacabal, e o influenciador encontra-se à disposição do Poder Judiciário.

Qual é a alegação da defesa do influenciador?

A equipe do influenciador divulgou uma nota oficial em suas redes sociais, solicitando cautela e respeito. O comunicado indica que todas as ações legais pertinentes estão sendo implementadas pela defesa e reitera o pedido para que os seguidores evitem julgamentos apressados.

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O caso suscita debates acerca do efeito da exposição pública nas redes sociais e de como isso pode afetar até mesmo processos criminais, visto que, nessa situação, a procura por interação resultou na identificação de um indivíduo foragido pela Justiça.

O caso destaca a importância de se considerar o impacto da mídia social em investigações criminais e a necessidade de cautela ao divulgar informações online.

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Fonte por: Contigo