Inflação na China: CPI Central Cresce 1% em Setembro
O CPI (Índice de Preços ao Consumidor) central da China, que exclui alimentos e energia, registrou um aumento de 1% na comparação anual em setembro. Os dados, divulgados na quarta-feira (15.out.2025) pelo Escritório Nacional de Estatísticas, marcam o maior crescimento desde fevereiro de 2024, representando o quinto mês consecutivo de aceleração do indicador de inflação central.
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Esse crescimento da inflação reflete um fortalecimento gradual da demanda interna no país. O CPI geral também apresentou uma tendência positiva, com uma alta mensal de 0,1% em setembro. Após um período de estabilidade em agosto, o índice reduziu a queda anual para 0,3%, em comparação com a diminuição de 0,4% observada no mês anterior.
Variações nos Bens de Consumo e Serviços
Os bens de consumo industriais, excluindo energia, tiveram um aumento de 1,8% na comparação anual. Itens como eletrodomésticos e utensílios para casa, por exemplo, apresentaram uma alta de 5,5% nos preços. Além disso, os serviços médicos também ficaram mais caros, com um aumento de 1,9%.
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Os PPIs (Índice de Preços ao Produtor) mantiveram-se estáveis na comparação mensal. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas, a melhoria na estrutura de oferta e demanda resultou na estabilização dos preços em alguns setores, como o processamento de carvão (alta de 3,8%), mineração e lavagem de carvão (alta de 2,5%) e fundição e processamento de metais ferrosos (alta de 0,2%).
Queda Anual do PPI e Fatores Contribuintes
Na comparação anual, o PPI recuou 2,3%, uma queda menor do que a observada em agosto, quando o índice havia diminuído 2,9%. Essa redução no ritmo de queda está relacionada ao efeito da base comparativa mais baixa do ano anterior e às políticas macroeconômicas implementadas pelo governo chinês.
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A construção de um mercado nacional unificado e a otimização da concorrência contribuíram para a desaceleração da queda de preços em diversos setores. Seis indústrias-chave apresentaram reduções significativas em suas taxas de queda de preços:
- Processamento de carvão;
- Fundição e processamento de metais ferrosos;
- Mineração e lavagem de carvão;
- Fabricação de equipamentos fotovoltaicos;
- Fabricação de baterias;
- Produtos minerais não metálicos.