Inflação aumenta 0,26% em julho, impulsionada por energia elétrica e jogos de azar

Ainda assim, o índice também sofreu influência com a elevação nos valores das passagens aéreas; os dados foram apresentados nesta terça-feira pelo Insti…

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A inflação oficial do Brasil encerrou o mês de julho com aumento de 0,26%, conforme dados divulgados nesta terça-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

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O resultado, segundo o IBGE, foi influenciado pelo preço da energia elétrica, que manteve-se elevado no mês passado e acrescentou 0,12 ponto percentual ao índice final. A situação já havia sido observada nos meses de maio e junho, quando a tarifa de energia elétrica também representou o principal fator inflacionário.

Entre janeiro e julho, o consumo de energia elétrica residencial apresentou alta de 10,18%, sendo o principal fator individual (0,39 pontos percentuais) no resultado acumulado do IPCA (3,26%). Essa variação (10,18%) é a maior para o período de janeiro a julho desde 2018, quando o acumulado foi de 13,78%, conforme destaca Fernando Gonçalves, gerente do IBGE responsável pelo monitoramento da inflação, em nota. “Sem a contribuição da energia elétrica, o resultado do IPCA de julho ficaria em 0,15%”, completou.

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Com 0,26% em julho, a inflação oficial – medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA – acumulada em 2025 é de 3,26%. Nos últimos 12 meses, o índice total é de 5,23%.

Aumento em jogos de azar.

Adicionalmente ao incremento na fatura de energia, que influenciou a elevação no setor denominado Habitação, o IBGE identificou expansão nos preços referentes a gastos com consumo. A escalada, nesta ocasião, atingiu 0,76% e o efeito foi de 0,08 pontos percentuais no resultado consolidado. Os cassinos, nesse contexto, representaram um fator negativo.

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O aumento significativo no grupo Despesas pessoais foi motivado pelo reajuste, a partir de 9 de julho, nos jogos de azar (11,17% e 0,05 p.p.), item que apresentou o terceiro maior impacto isolado no Índice.

Preços de combustíveis caem, porém passagens aéreas sobem.

O grupo Transportes apresentou um avanço de junho (0,27% e 0,05 p.p.) para julho (0,35% e 0,07 p.p.), impulsionado pelo aumento nas passagens aéreas (19,92%), que tiveram o segundo maior impacto individual na inflação de julho (0,10 p.p.), conforme detalhou o instituto.

No mesmo setor de Transportes, o IBGE identificou uma redução significativa nos preços dos combustíveis: -1,68% no etanól; -0,59% no óleo diesel, -0,51% na gasolina e -0,14% no gás veicular. Essas quedas, contudo, não foram suficientes para estabilizar a composição final do grupo.

Alimentos e vestuário também diminuem.

Outras retrações de preços relevantes são as dos segmentos de Alimentos e bebidas, e de Vestuário. O primeiro apresentou uma variação de -0,27%, e o segundo, -0,54%.

Em relação aos alimentos, a redução mais significativa ocorreu em produtos consumidos em residência, tais como a batata-inglesa (-20,27%), a cebola (-13,26%) e o arroz (-2,89%). Já o consumo de lanches fora de casa aumentou 1,90% no último mês.

Com a redução dos alimentos na cesta de consumo das famílias, o resultado do IPCA no mês ficou em 0,26%. Sem a contribuição dos alimentos, a inflação seria de 0,41%. As altas no grupo de alimentos fora do domicílio refletem o período de férias, explica Gonçalves.

Já no Vestuário as maiores quedas foram na roupa feminina (-0,98%) e na roupa masculina (-0,87%).

Observe o resultado de cada um dos grupos pesquisados.

Fonte por: Carta Capital

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