O presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou em evento em São Paulo que a desancoragem das expectativas do mercado para a inflação permanece “preocupante” para a autoridade monetária.
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Ainda não visualizamos as expectativas de médio e longo prazo gerarem a convergência para a meta, como é desejável para o Banco Central. As expectativas permanecem desancoradas em um nível desconfortável para o Banco Central, afirmou.
O mercado projeta inflação de 5,05% em 2025, 4,41% em 2026, 4% em 2027 e 3,8% em 2028. Estes valores estão longe da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 3%.
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Do outro lado, o Galípolo comemorou que 90% dos entrevistados do último QPC (Questionário Pré-Copom) afirmaram que o BC tomaria a decisão que foi concretizada e indicaram que esta seria a escolha correta. “Credibilidade é muito importante”, ressaltou.
O Banco Central optou por manter a taxa básica de juros, a Selic, em 15% ao ano, sinalizando que a taxa permanecerá nesse nível por um período extenso, sem indicar o momento de um possível ciclo de cortes.
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Talvez, no final de 2025 e de 2026, exijam a vigilância do Banco Central como temos feito. E por isso reiteramos que se necessitam que a taxa permaneça em um patamar bastante restritivo por um período prolongado.
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Fonte por: CNN Brasil