O suspeito do ataque a tiros em Nova York, nos Estados Unidos, que resultou em quatro mortos na noite de segunda-feira (28), portava uma carta de suicídio no bolso traseiro, na qual afirmava sofrer de ETC (Encefalopatia Traumática Crônica), uma doença cerebral relacionada a traumatismo craniano, e manifestava insatisfação em relação à Liga Nacional de Futebol Americano (NFL), segundo uma fonte com conhecimento da investigação.
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Ele também solicitou que seu cérebro fosse examinado na nota.
O autor do ataque foi identificado como Shane Devon Tamura, com 27 anos, residente em Las Vegas.
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A polícia declarou que os motivos de Tamura permanecem sob investigação e que ele possuía “um histórico documentado de questões mentais”.
Segundo diversas fontes, incluindo a CNN, Tamura foi um jogador de futebol americano competitivo na juventude.
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O bilhete conciso estava rabiscado em três páginas e foi descoberto pelos investigadores após o ataque, informou a fonte.
“Terry Long, o jogo de futebol americano, me deu tudo e me fez beber um galão de anticongelante”, escreveu o atirador, segundo a fonte. “Você não pode ir contra a NFL, eles vão te esmagar.”
Terry Long, ex-jogador de futebol americano do Pittsburgh Steelers, também foi diagnosticado com a doença. Ele cometeu suicídio após ingerir anticongelante em 2005.
“Estude meu cérebro, por favor. Sinto muito. Diga ao Rick que sinto muito por tudo”, dizia o bilhete, segundo a fonte.
A CTE, ou encefalopatia traumática crônica, é uma doença parecida com o Alzheimer e tem sido mais frequentemente relacionada a atletas de futebol americano. Pesquisas indicaram que impactos repetidos na cabeça — mesmo sem causar concussão — podem levar ao desenvolvimento da doença.
Fonte por: CNN Brasil