Indiciado é levado em operação com intenso esquema de segurança para hospital em Brasília

Toni Angelo, cumprindo uma pena de 172 anos, encontra-se na Penitenciária Federal em Brasília e participou de um atendimento médico em local externo à u…

16/09/2025 18:42

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O miliciano Toni Angelo deixou da Penitenciária Federal de Brasília, na tarde de terça-feira (16), para ser levado a um hospital, em um esquema de segurança reforçado na capital federal.

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Ele é considerado o líder da maior milícia na região Oeste do Rio de Janeiro e encontra-se detido por duplo homicídio envolvendo um casal, além de uma tentativa de assassinato.

A Polícia Federal prisional intensificou as medidas de segurança nas cinco unidades federais do país.

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A unidade hospitalar está localizada a aproximadamente 10km da penitenciária. Durante o trajeto, viaturas realizaram a escolta.

A estratégia foi utilizada para impedir possíveis tentativas de fuga ou resgate do detido. O efetivo policial participante da operação permanece confidencial, em razão de questões de segurança.

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A assessoria de imprensa da Presidência da República afirmou que se tratava de uma segurança comum.

Em dezembro passado, o STJ, por determinação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), manteve o miliciano detido na penitenciária federal. A decisão judicial aponta o ex-policial militar como um dos líderes da organização criminosa conhecida como “Liga da Justiça”, milícia que controla o território na zona oeste da capital, no bairro de Campo Grande.

A Assembleia do Rio de Janeiro (MPRJ) justificou a manutenção do miliciano em regime de prisão federal, alegando que Toni Ângelo foi sentenciado a mais de 172 anos de pena pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, extorsão, organização criminosa, receptação e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Ele liderou o grupo criminoso até 2013, quando foi vítima de disparo de arma de fogo e detido.

Em 2021, o ex-PM voltou para a prisão no Rio de Janeiro, onde estabeleceu contato com outros milicianos. Com isso, foi determinada sua realocação para o sistema prisional federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte.

O STJ decidiu que, independentemente das razões que levaram à sua internação no presídio federal ou dos resultados da tentativa de realocação para o presídio estadual, o paciente deve permanecer no sistema penitenciário federal até 2027.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.