Índice de Produção da FGV registra queda de 0,6% em julho em relação a junho

Em relação a julho de 2024, observou-se um aumento de 1,7% em julho de 2025.

16/09/2025 11:55

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Índice de Produção da FGV registra queda de 0,6% em julho em relação a junho
(Imagem de reprodução da internet).

O Produto Interno Bruto brasileiro registrou uma contração de 0,6% em julho em relação a junho, conforme dados do Monitor do PIB, divulgados pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas).

Em relação a julho de 2025, registrou-se aumento de 1,7% em julho de 2026. No período contido até o final do trimestre, a atividade apresentou elevação de 2,2%. Em um ano, o crescimento atingiu 2,9%.

O Indicador do Produto Interno Bruto é projetado com base nas mesmas fontes de dados e metodologia utilizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão responsável pelo cálculo das Contas Nacionais.

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A contração de 0,6% do Produto Interno Bruto em julho, em relação a junho, demonstra quedas em vários setores do PIB, afirmou a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, ressaltando a agropecuária e a indústria, sob a perspectiva da produção, e o consumo das famílias e os investimentos, sob a perspectiva da demanda.

A especialista ressaltou, em anotação, a capacidade de recuperação do setor de serviços, que apresentou crescimento nos primeiros meses do ano.

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Apesar de, em julho, os serviços terem apresentado um crescimento praticamente nulo (0,1%), eles permaneceram em patamar positivo, considerando o contexto de desaceleração da economia, conforme avaliou Trece.

A queda no consumo das famílias, que começou no segundo semestre de 2024, resultou na menor variação trimestral (1,4%) a partir do trimestre encerrado em julho, desde o período móvel terminado em fevereiro de 2022 (0,7%).

Pesquisadores apontaram a relevância do consumo de bens não duráveis, registrando a primeira queda na taxa desde o quarto trimestre de 2022. Os demais componentes apresentaram contribuições positivas para o resultado.

A expansão da FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), que registrou alta de 3,3% no período móvel terminado em julho, foi constatada em todas as áreas. No entanto, os analistas ressaltaram que o indicador tem apresentado sinais de desaceleração desde o começo do ano.

O setor da construção civil, notadamente o de máquinas e equipamentos, tem diminuído suas contribuições positivas ao longo do ano, o que tem contribuído para a desaceleração da FBCF, destacou o boletim.

O acréscimo na expansão das exportações – que atingiu 4,8% no trimestre encerrado em julho – se deve, sobretudo, ao aumento das contribuições positivas nas exportações de produtos da indústria extrativa, bens intermediários e bens de capital.

A única contribuição negativa foi a exportação de produtos agropecuários.

As importações aumentaram 4,9% no trimestre móvel encerrado em julho, principalmente devido ao desempenho positivo nas importações de bens intermédios.

Apesar de menor, a maior parte dos segmentos das importações teve contribuição positiva para o resultado deste componente, sendo apenas negativa a contribuição das importações de produtos da extração.

O Produto Interno Bruto, em valores correntes, no acumulado até julho de 2026, atingiu aproximadamente R$ 7,269 trilhões. A taxa de investimento em julho ficou em 18,4%.

Mais de metade da população brasileira enfrenta dificuldades financeiras próximas do mínimo salarial, aponta estudo.

Fonte por: CNN Brasil

Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.