O índice de preços ao consumidor na China avançou 0,1% em junho, impulsionado pelo aumento dos preços de produtos industriais.
A inflação na China subiu pela primeira vez em 5 meses em junho. O índice de preços ao consumidor aumentou 0,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, superior à expectativa do governo chinês de 0,03%.
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Adicionalmente, o Índice de Preços ao Produtor registrou queda de 3,6% em relação a junho de 2024. Trata-se da maior desinflação desde julho de 2023. Os dados são do NBS (sigla em inglês para Escritório Nacional de Estatísticas da China). A íntegra do relatório (PDF – 152 kB, em inglês) está disponível.
A inflação elevada foi causada principalmente pelo aumento dos preços de produtos industriais e pela política de estímulo ao consumo implementada pelo governo chinês, conforme declarado pela chefe estatística do departamento urbano do NBS, Dong Lijuan.
A China deverá vivenciar uma pressão deflacionária em 2025, decorrente de baixa demanda interna e excesso de oferta proveniente do setor industrial.
A disputa comercial com os Estados Unidos, desencadeada pelo presidente Donald Trump (Republicano), tem intensificado a pressão sobre a capacidade dos produtores de escoar o excedente de mercadorias.
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O governo chinês implementou uma série de medidas para estimular o consumo, incluindo subsídios para a troca de veículos e eletrodomésticos.
A desinflação é prejudicial, pois desestimula novos investimentos e demonstra uma procura por produtos mais branda. Neste contexto, as projeções de lucro para as empresas se tornam menores. O aumento na inflação é considerado positivo pelo governo chinês.
Fonte por: Poder 360
Autor(a):
Ambientalista desde sempre, Bianca Lemos se dedica a reportagens que inspiram mudanças e conscientizam sobre as questões ambientais. Com uma abordagem sensível e dados bem fundamentados, seus textos chamam a atenção para a urgência do cuidado com o planeta.