Índice de confiança na economia brasileira registra queda histórica em julho
O Índice de Confiança de Serviços registrou uma queda de 1,0 ponto, atingindo 89,7 pontos, o menor valor observado desde maio de 2021.
A confiança do setor de serviços no Brasil alcançou o patamar mais baixo em mais de quatro anos em julho, devido à deterioração tanto da avaliação atual quanto da perspectiva futura, conforme divulgado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) nesta quarta-feira (30).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em julho, o ICS (Índice de Confiança de Serviços) registrou uma queda de 1,0 ponto, atingindo 89,7 pontos, o nível mais baixo desde maio de 2021 (87,1 pontos).
Apesar de uma leve melhora na percepção sobre a demanda atual, as avaliações dos empresários sobre a situação dos negócios são negativas. Em relação ao futuro, os empresários têm um olhar mais pessimista para o segundo semestre na maioria dos segmentos da pesquisa, explicou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A FGV comunicou que o IE-S (Índice de Expectativas), que indica as projeções para os próximos meses, registrou uma queda de 1,6 ponto, atingindo 87,2 pontos.
No IE-S, o indicador de demanda prevista para os próximos três meses apresentou queda de 0,2 ponto, atingindo 87,9 pontos, e o de tendência dos negócios nos próximos seis meses diminuiu 3,0 pontos, para 86,5.
Leia também:
Emmanuel Macron reafirma oposição da França a acordo comercial com Mercosul
Giorgia Meloni diz “não” ao acordo Mercosul-União Europeia e complica assinatura em Foz do Iguaçu
Giorgia Meloni rejeita acordo Mercosul-União Europeia e complica assinatura em 2025
O ISA-S, índice que reflete a percepção sobre o momento atual do setor de serviços, caiu 0,4 ponto, atingindo 92,3 pontos.
O indicador de volume de demanda subiu 0,6 ponto, atingindo 93,3 pontos, ao mesmo tempo em que o indicador da situação atual dos negócios recuou 1,4 ponto, para 91,3 pontos.
A situação macroeconômica é complexa, com o aumento da incerteza e uma expectativa geral de desaceleração da atividade. A política monetária permanece restritiva com o objetivo de evitar pressões inflacionárias e uma mudança de postura dos empresários não parece iminente, concluiu Stéfano Pacini.
O Banco Central tomará decisão sobre a política monetária nesta quarta-feira, com grande expectativa de manter a taxa básica de juros Selic em 15%.
A economia do Brasil continua com grandes dúvidas diante do fim de semana, quando entrarão em vigor as tarifas de 50% sobre produtos nacionais.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ana Carolina Braga
Ana Carolina é engenheira de software e jornalista especializada em tecnologia. Ela traduz conceitos complexos em conteúdos acessíveis e instigantes. Ana também cobre tendências em startups, inteligência artificial e segurança cibernética, unindo seu amor pela escrita e pelo mundo digital.
