O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 0,7 ponto percentual na passagem de maio para junho, atingindo 94 pontos, após ter recuado 0,3 ponto em maio, informou nesta quarta-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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A média móvel trimestral do índice registrou uma queda de 0,4 ponto, representando a sexta redução sucessiva.
As recentes medidas de criação de nova faixa para o programa Minha Casa Minha Vida trouxeram perspectivas mais positivas para a demanda e impulsionaram as expectativas das empresas do mercado de Construções, afirmou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
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Castelo, contudo, considera que o ambiente de negócios continua mais hostil e desafiador. Ela afirma que isso tem contribuído para uma percepção mais negativa em relação à situação atual dos negócios, uma vez que as empresas registraram menor confiança em junho em comparação com o ano anterior.
Nesta leitura, verificou-se um recuo de 0,2 ponto do Índice de Situação Atual (ISA-CST), a 92 pontos. Já no Índice de Expectativas (IE-ICST) houve avanço de 1,7 ponto, a 96,3 pontos, maior nível desde dezembro de 2024 (97,5 pontos).
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O Indicador de Utilização da Capacidade (IUC) da Construção Civil registrou uma queda de 0,2 ponto percentual, atingindo 79,3%. O IUC de Mão de Obra manteve-se estável em 81% e o de Máquinas e Equipamentos aumentou para 73,9%.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais do mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil