Índia e China concordaram na terça-feira (19) em restabelecer os voos diretos e ampliar os fluxos de comércio e investimento, em razão de que os vizinhos retomam os laços afetados por um incidente na fronteira ocorrido em 2020.
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A China e outros países asiáticos estão reforçando cuidadosamente os vínculos em face da imprevisível política externa do presidente dos EUA, Donald Trump, por meio de uma série de visitas bilaterais de alto nível.
As últimas declarações foram feitas no final da visita de dois dias do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, a Nova Delhi para a 24ª rodada de negociações com o conselheiro de Segurança Nacional da Índia, Ajit Doval, para resolver sua disputa de fronteira de décadas.
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As conversas sobre a fronteira abordaram questões relacionadas à remoção das tropas que ambos os países acumularam na região Himalaia, à delimitação de fronteiras e assuntos correlatos, informou o Ministério das Relações Exteriores da Índia, sem fornecer detalhes.
As conversas não pareceram ter produzido avanços significativos e Pequim informou que ambos os países concordaram em se reunir novamente na China em 2026.
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Além disso, declarou que ambos os países restabeleceriam as operações de voos diretos e estimulariam o comércio e o investimento, além da facilitação de vistos.
Os voos diretos foram interrompidos a partir de 2020, em decorrência da pandemia da Covid-19. Não há previsão para a retomada.
Os laços estáveis, previsíveis e construtivos entre a Índia e a China contribuem significativamente para a paz e a prosperidade regional e global, postou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, no X após se encontrar com Wang.
O presidente Modi está programado para viajar à China no final deste mês para participar da cúpula da Organização de Cooperação de Xangai – sua primeira visita ao país em mais de sete anos.
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Fonte por: CNN Brasil