Um segundo bombeiro voluntário que sofreu queimaduras graves durante o combate a um incêndio florestal na província de León, no norte da Espanha, faleceu em razão dos ferimentos, informou uma autoridade do governo na quinta-feira (14), enquanto diversos incêndios persistiam no país.
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Nicanor Sen, representante do governo nacional em Castela e Leão, lamentou a morte de mais um membro da equipe que combate incêndios em Leão, em publicação no X.
A mídia local identificou o indivíduo como Jaime Aparicio, de 37 anos, que sofreu queimaduras em 85% do corpo após ficar preso junto a outro voluntário entre duas frentes próximo à cidade de Nogarejas, durante a tentativa de criar aceiros com cortadeiras.
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Abel Ramos, de 35 anos, faleceu na terça-feira (12), sendo a sexta vítima relacionada a incêndios florestais na Espanha em 2024. Na segunda-feira (11), um incêndio distinto causou a morte de um homem próximo a Madri.
Incêndios generalizados persistiram na Espanha na quinta-feira (14), impulsionados pelo vento e pelo calor intenso. Aproximadamente 9.500 indivíduos foram evacuados de suas localidades e centenas receberam instruções para permanecerem em residências.
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A DGT informou que pelo menos 14 rodovias ficaram interditadas, enquanto a Adif comunicou a suspensão das composições entre Madrid e o noroeste da Galiza.
A Espanha solicitou auxílio a parceiros europeus no combate aos incêndios, pedindo dois aviões bombardeiros d’água da Canadair.
Até 2025, os incêndios impactaram cerca de 440.000 hectares na zona euro, o que representa o dobro da média do período desde 2006, conforme dados do Centro Comum de Pesquisa do Centro Científico da UE.
Cientistas afirmam que as mudanças climáticas aumentam o risco de incêndios florestais na região do Mediterrâneo em razão das condições mais quentes e secas.
Na Espanha, chuvas intensas na primavera, após um período de seca, impulsionaram o crescimento da vegetação, incluindo a vegetação rasteira, que se torna excessivamente inflamável em um verão seco.
Fonte por: CNN Brasil
