A tarifa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entrou em vigor com totalidade nesta quinta-feira (7).
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Após um ajuste nas tarifas recíprocas, o republicano definiu as alíquotas globais entre 10% – piso reservado para países com os quais os EUA mantêm superávit comercial, ou seja, vendem mais do que compram da nação – e 41%.
As maiores taxas foram concentradas na Suíça, com uma taxa de 39%; em Mianmar e Laos, 40%; e na Síria, 41%.
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O presidente dos EUA justificou o aumento das tarifas recorrendo a leis emergenciais americanas.
A medida executiva em questão visa revisar as tarifas divulgadas pelo republicano em 2 de abril, também denominado Dia da Libertaçã.
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Trump indicou que poderá reduzir essas taxas a depender de acordos firmados com os parceiros comerciais, negociações que ele alega estar progredindo.
Na véspera, a presidente da Suíça, Karin Keller-Sutter, afirmou ter tido uma “reunião muito boa” com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio.
Impostos adicionais.
O Brasil figura na lista com uma taxa recíproca de 10%. No entanto, a partir da quarta-feira (6), o país está sujeito a um imposto adicional de 40%, elevando a taxa para 50%.
O presidente Trump também buscou justificar essa medida com base em uma “emergência nacional”, contudo, neste caso, em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas norte-americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.
Assim, o Brasil enfrenta a tarifa mais elevada imposta pelos Estados Unidos. Contudo, não está sozinho.
A Índia, que aparece na lista com uma tarifa de 25%, sofreu uma sobretaxa de mesma magnitude devido às compras de petróleo russo no país asiático.
A Índia antecipa a perda de uma vantagem competitiva estimada em 64 bilhões de dólares em produtos exportados para os Estados Unidos em decorrência da tarifização e de uma penalidade de 10% sobre a compra de petróleo russo, segundo quatro fontes da Reuters que citaram um relatório de avaliação interna do governo.
Publicado por João Nakamura
Fonte por: CNN Brasil
