Imposto de Haddad afeta 6,48 milhões de contas de investimento

A tributação sobre o Imposto de Renda em aplicações financeiras em títulos de renda fixa que anteriormente eram isentos afetará 6,48 milhões de contas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na segunda-feira (9.jun.2025) que o aumento das taxas impactará unicamente os “moradores da cobertura”, em referência aos mais abastados.

Uma pesquisa com dados da Anbima revela que não são apenas os mais ricos que estão isentos ao investir em títulos de renda fixa.

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O governo propõe taxar em 5% os investimentos em LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários) e debêntures incentivadas.

Mais de 63,7% das contas são classificadas como “tradicionais” e 36,3% são de “alta renda” ou “private”. Nesse último grupo, incluem-se aquelas que possuem mais de R$ 5 milhões investidos.

Mais de 4,12 milhões de contas de investidores são classificadas como “tradicional”, e 2,18 milhões são de “alta renda”.

O Poder360 já demonstrou que o capital investido nessas operações é de R$ 1,2 trilhão, conforme informações da Anbima. Haddad mencionou que a alíquota de 5% diminui a desigualdade tributária entre os investimentos em renda fixa. Declarou que o montante de aplicações atinge R$ 1,7 trilhão.

Investidores “tradicionais” possuem um volume de R$ 361,2 bilhões, o que representa 29,2% do total. Os segmentos de “alta renda”, com R$ 387,2 bilhões, e “private”, com R$ 485,0 bilhões, também possuem grandes participações.

Apenas 164.793 contas possuem esse valor ou mais investidos.

A metodologia envolve um conjunto de procedimentos e técnicas utilizados para alcançar um objetivo específico, abrangendo a forma como o trabalho é planejado, executado e avaliado.

Os dados da Anbima não apresentam recorte por número de investimentos, somente por número de contas. Uma pessoa pode ter mais de uma. Os números são de abril deste ano.

A Anbima categoriza os investidores em títulos isentos de renda fixa em três grupos. Com exceção do grupo “private”, os critérios de classificação são definidos por cada instituição financeira. Segue a divisão:

Fonte por: Poder 360