Imposto Alto: Guerra comercial eleva preços nos EUA ao patamar mais elevado desde 1930

As restrições variam de 10% a 50%, impactando parceiros comerciais relevantes.

01/08/2025 18:27

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(Imagem de reprodução da internet).

As taxas cobradas pelo país atingiram níveis não registrados desde a década de 1930, após os reajustes tarifários anunciados pelos Estados Unidos na quinta-feira (31).

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O Brasil se destaca como o país com o maior impacto, registrando uma taxa total de 50%, a mais alta entre todas as nações impactadas.

A partir de 7 de agosto, as novas tarifas preveem um mínimo de 15% para países com os quais os Estados Unidos apresentam déficit comercial.

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Para aqueles com quem os Estados Unidos mantêm superávit, a alíquota geral é de 10%.

A tarifa recíproca ao Brasil ficou estabelecida em 10%, com uma sobretaxa de 40% a ser aplicada em 6 de agosto.

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Impacto nos principais parceiros comerciais

O Reino Unido obteve uma taxa de 10%, enquanto a União Europeia e o Japão enfrentarão tarifas de 15%. O Canadá, parceiro comercial relevante dos EUA, terá uma taxa de 35%.

A União Europeia, México, China e Canadá, que somam 60% das importações dos Estados Unidos, serão sujeitos a tarifas mais elevadas do que as previamente definidas.

As bolsas financeiras responderam de forma negativa ao anúncio. O Dow Jones caiu 1,3%, o S&P 500 1,6% e o Nasdaq 2,5%. Na Europa, os índices registraram quedas de quase 3%, e os mercados asiáticos apresentaram desabamentos próximos a 1%.

Indicadores de retração econômica

Dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos em julho indicaram a criação de um número inferior ao esperado de vagas, com uma revisão significativa dos números de maio e junho que resultou na eliminação de 258 mil empregos. Além disso, observou-se uma redução de 1,2 milhão de trabalhadores nascidos no exterior na força de trabalho americana.

A expectativa de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve em setembro subiu para 75%, devido às preocupações sobre o efeito das tarifas no emprego. Especialistas da Capital Economics preveem uma instabilidade nos acordos comerciais nos próximos meses.

Publicado por João Nakamura, da CNN

Petróleo, café e aeronaves: principais produtos exportados do Brasil para os Estados Unidos.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.