Implanon no SUS: compreenda os aspectos positivos e o modo de atuação do contraceptivo
O Ministério da Saúde disponibilizará o Implanon no sistema público, com um investimento de R$ 245 milhões e uma estimativa de 1,8 milhão de unidades.

O Sistema Único de Saúde (SUS) promoverá uma expansão das opções contraceptivas para mulheres brasileiras. O Ministério da Saúde informou que disponibilizará o implante contraceptivo hormonal, denominado Implanon, nas unidades básicas de saúde a partir do segundo semestre de 2025.
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Com um investimento estimado em R$ 245 milhões, o programa prevê a distribuição de 1,8 milhão de dispositivos, sendo 500 mil ainda este ano. A portaria que oficializa a medida deve ser publicada nos próximos dias, marcando um avanço importante na política de planejamento familiar do país.
O Implanon oferece eficácia e benefícios significativos.
O Implanon é reconhecido como um método contraceptivo de alta eficácia, com duração de três anos. Além de evitar gestações não desejadas, o Ministério da Saúde indica que o acesso a este contraceptivo auxiliará na diminuição da mortalidade materna, principalmente entre mulheres negras.
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A ginecologista Carla Zucchi explica que o Implanon, além de impedir a ovulação, altera o muco cervical e o endométrio, o que o torna um método tão eficaz e seguro.
Impacto na saúde pública
A implementação do Implanon no SUS representa uma opção adicional relevante no conjunto de métodos contraceptivos disponíveis. “É um passo muito importante porque oferece mais uma alternativa para as mulheres”, afirma Zucchi, destacando que nem todas se adaptam aos métodos já oferecidos, como pílulas e injetáveis.
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Esta iniciativa do Ministério da Saúde visa ampliar o acesso a métodos contraceptivos modernos e eficazes, promovendo a autonomia reprodutiva das mulheres e auxiliando na redução de gestações não planejadas no país.
O Serviço Nacional de Saúde disponibilizará métodos contraceptivos hormonais.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Ricardo Tavares
Fluente em quatro idiomas e com experiência em coberturas internacionais, Ricardo Tavares explora o impacto global dos principais acontecimentos. Ele já reportou diretamente de zonas de conflito e acompanha as relações diplomáticas de perto.