IML irá investigar caso de cadela mantida por mulher acusada de envenenar nora
A investigação procura determinar se o animal, falecido anteriormente à dona, também foi vítima de envenenamento pela mulher em Ribeirão Preto (SP).

O Instituto Médico Legal (IML) realizará ainda esta semana a exumação da cadela Babi, sob os cuidados de Elizabete Arrabaças, acusada de envenenar a nora, Larissa Rodrigues, e suspeita de envenenar a filha, Nathália Garnica, em Ribeirão Preto (SP).
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Nathália faleceu em fevereiro deste ano. A morte foi inicialmente classificada como natural, contudo, tornou-se suspeita de homicídio após análises apontarem envenenamento. A autópsia do corpo demonstrou que a jovem consumiu “chumbinho”, veneno empregado no controle de pragas, como ratos.
A cadela Babi faleceu no final de janeiro, algumas semanas antes da morte de sua tutora. A polícia investiga se o animal também foi vítima de envenenamento.
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Elizabete já foi formalmente acusada pelo Ministério Público pelo falecimento de sua nora, a professora Larissa Rodrigues, que morreu envenenada em março deste ano.
A investigação encontra-se sob a responsabilidade da 3ª Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Ribeirão Preto, conforme informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
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Investigue a causa da morte de Larissa Rodrigues
O corpo de Larissa foi encontrado pelo marido na manhã do dia 22 de março no apartamento do casal, situado no bairro Jardim Botânico, Zona Sul de Ribeirão Preto, interior de São Paulo.
O envolvimento do médico ficou claro para a polícia devido à forma como ele encontrou o corpo de Larissa, já em estado de rigor mortis, e por sua tentativa de limpar o apartamento após encontrá-la morta, entendida como uma ação para encobrir evidências da perícia.
Elizabete Arrabaças procurava “chumbinho” cerca de 15 dias antes de sua morte, substância cuja venda é proibida.
O advogado Matheus Fernando da Silva, representante da família da professora, declarou que a conta bancária da vítima apresentou movimentações financeiras após o falecimento.
Com base nas evidências, a polícia solicitou e efetivou a prisão preventiva de Luiz Antonio Garnica e de sua mãe.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Marcos Oliveira
Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.