Imagens geradas por IA: o que o Nano-banana revela sobre a liderança do Google

Novo lançamento da ferramenta da empresa levanta dúvidas sobre ética e segurança cibernética, afirma especialista.

02/09/2025 18:16

3 min de leitura

Imagens geradas por IA: o que o Nano-banana revela sobre a liderança do Google
(Imagem de reprodução da internet).

O lançamento do Gemini 2.5 Flash Image, carinhosamente chamado de Nano-banana, provocou discussões online acerca da excelência da ferramenta do Google em comparação com os concorrentes no que concerne à criação e modificação de imagens.

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A empresa afirma que a ferramenta foi aprimorada, com ênfase em preservar as características visuais de pessoas e animais em fotos, permitindo a geração de conteúdos realistas de indivíduos ou outros.

Qual o motivo do Google estar progredindo mais rapidamente na disputa pelo melhor editor de fotos que utiliza inteligência artificial?

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O especialista Marcos Barretto, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e especialista em cibersegurança, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e automação, respondeu às principais questões sobre o tema.

As iniciativas do Google nos últimos anos elevaram o nível das edições de imagem. Ferramentas como o DeepDream, de 2015, o Google Fotos, o Vision AI e o Google AI Studio introduziram inovações no mercado que resultaram nas recentes atualizações.

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“Eles se prepararam e lançaram algo para causar grande repercussão”, declarou Barretto.

O surgimento de novidades provoca uma disputa entre as empresas de inteligência artificial para que suas ferramentas se destaquem em relação aos concorrentes.

Em alguns meses, o lançamento se torna obsoleto, sendo uma disputa para desenvolver esse tipo de software. Uma competição intensa, considerando que se trata de ferramentas de grande aplicação, especialmente aquelas de tratamento de imagem.

Revisão de algoritmos

Falhas na produção de imagens por inteligência artificial são frequentes, como a ocorrência de um homem com seis dedos que surgiu na capa de uma publicação, rostos que não correspondem ao corpo, pescoços tortos e braços quebrados, ilustrando as dificuldades na obtenção de resultados de alta qualidade com essas ferramentas.

Não apenas o Google, mas todas as ferramentas, têm utilizado essa detecção de problemas de toda sorte, até questões éticas, para conseguir “consertar”. Quando falamos sobre consertar com IAs, não é um bug que é consertado com um código. Em geral, é algo que vai mais longe, em termos de mudar itens na arquitetura do algoritmo ou trazer conjuntos de treinamento específicos para eliminar aquele problema.

Segurança nas IAs

O envio de conteúdos para chatbots que editam e geram imagens pode gerar problemas de vazamento de dados críticos e confidenciais. Recomenda-se não enviar arquivos com informações sensíveis, mesmo que existam acordos de segurança.

Ao utilizar um software, é necessário verificar os termos de uso. Se estes implicarem na permissão para o uso desses dados, considere se você se importa que eles sejam utilizados para treinamento, o que, em algumas situações, é aceitável. Estamos colaborando com o mundo para que tenhamos uma inteligência artificial melhor, mas sempre tomando cuidado com o que você está enviando.

Apesar dos riscos, o especialista recordou que as empresas responsáveis pelas grandes ferramentas de IA – como o Google, que possui o Gemini, e a OpenAI, controladora do ChatGPT –, teme os grandes processos por uso indevido de dados e o impacto que isso pode causar na reputação da empresa.

Um dos grandes desafios do nosso tempo.

Determinar se um conteúdo foi ou não produzido por uma ferramenta de inteligência artificial é uma das maiores dificuldades da internet atualmente.

“Essa se tornou um problema crítico em tudo que vivenciamos na realidade. Houve um tempo em que, para confirmar a veracidade de algo, solicitávamos uma fotografia, em seguida começamos a pedir vídeos e agora já não sabemos mais quando uma pessoa existe de fato ou se o que vemos é real”, declarou Barretto.

Ele recordou que certas empresas empregam códigos em pixels da imagem para que ela seja identificada como produzida por inteligência artificial, porém isso não é facilmente perceptível e pode não solucionar a questão.

“O fato é que isso realmente é um dos grandes desafios do nosso tempo”, declarou o especialista.

Google lança avanços e serviço de Inteligência Artificial.

Fonte por: CNN Brasil

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