Iga Swiatek Alerta Sobre o Excesso de Competições no Tênis
A tenista polonesa Iga Swiatek, atualmente a número 2 do mundo, reacendeu o debate sobre o calendário intenso do tênis profissional. Em declarações recentes, a campeã de seis Grand Slams expressou sua preocupação com a duração e a intensidade da temporada, argumentando que ela é “longa demais e intensa demais” para preservar sua saúde física e mental.
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Swiatek considerou a possibilidade de reduzir sua agenda de competições, mesmo que isso implique em abrir mão de torneios obrigatórios. A polonesa ressaltou que observa um aumento na fadiga entre as melhores jogadoras do circuito, evidenciado pelas recentes interrupções e lesões que afetaram diversas atletas durante a “gira asiática”.
Lesões e Interrupções na Gira Asiática
A situação se agravou durante o China Open, onde cinco partidas precisaram ser interrompidas ou encerradas por lesões. As atletas afetadas incluíram Lois Boisson, Zheng Qinwen, Lorenzo Musetti e Jakub Mensik. A tenista Camila Osorio também abandonou o jogo após perder o primeiro set para Swiatek.
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Esses incidentes reforçam a preocupação com o ritmo excessivo da temporada, especialmente na Ásia, onde a demanda física e mental sobre os atletas é particularmente elevada.
Regras da WTA e Compromissos Obrigatórios
As regras da Associação Feminina de Tênis Profissional (WTA) impõem aos tenistas de elite a participação nos quatro Grand Slams, dez torneios WTA 1000 e seis WTA 500. O não cumprimento dessas exigências acarreta em multas e perda de pontos no ranking. Apesar disso, Swiatek acredita que é inviável para qualquer jogadora do topo manter esse ritmo.
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A WTA respondeu às críticas com ajustes no calendário de 2024, buscando maior previsibilidade para as principais jogadoras e oportunidades para novos talentos. Além disso, anunciou um investimento de US$ 400 milhões em premiações nos próximos dez anos.
Críticas e Ações da PTPA
Apesar dos ajustes, as críticas persistem. A Associação de Jogadores Profissionais de Tênis (PTPA) entrou com uma ação judicial contra as entidades que regulam o esporte, acusando-as de práticas anticompetitivas e descaso com a saúde dos atletas. A WTA classificou o processo como “infundado” e defendeu sua atuação em prol do crescimento do tênis feminino.
