Uma mulher israelense de 73 anos, com doença terminal, foi acusada de trama para assassinar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, empregando um lançador de foguetes, conforme divulgado pelos promotores na quinta-feira, 24.
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A acusação afirma que a mulher – uma ativista antiestablishmentária de Tel Aviv, cuja identidade não foi divulgada – decidiu assassinar Netanyahu após receber seu diagnóstico médico.
A promotoria declarou que ela decidiu “sacrificar” sua vida para salvar o Estado de Israel do governo vigente.
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Ela teria informado outro ativista sobre seu plano e solicitado auxílio para obter a arma. Além disso, solicitou ajuda para coletar informações sobre a agenda do primeiro-ministro, seus movimentos e as medidas de segurança que o protegiam, conforme explicou o promotor.
Ele se recusou a colaborar e tentou convencê-la, porém, com seus esforços infrutíferos, a denunciou às autoridades, resultando em sua prisão.
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A acusada deve permanecer sob regime de prisão domiciliar até o encerramento do processo judicial, considerando que ela continua a apresentar risco, conforme demonstrado em suas declarações em que alegou estar disposta a cometer suicídio como uma “mártir”.
Em 2023, um cidadão israelense foi detido após postar nas redes sociais uma ameaça de morte contra Netanyahu em um estabelecimento público.
O assassinato de políticos de alto escalão não é raro em Israel. Em 1995, o primeiro-ministro Yitzhak Rabin foi morto por um extremista de direita devido ao seu apoio ao processo de paz de Oslo com os palestinos.
Fonte por: Carta Capital