Identificada após 20 anos, “Mulher de Rosa” é russa, diz DNA

Cidadã russa, apelidada de “Mulher de Rosa”, teve caso arquivado após campanha da Interpol e análise de DNA em 2005.

29/09/2025 14:13

2 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Mulher Identificada Após 20 Anos em Caso Arquivado na Espanha

Uma mulher cujo corpo foi encontrado na Espanha há duas décadas foi finalmente identificada como Liudmila Zavada, cidadã russa. O caso, arquivado pelas autoridades espanholas, faz parte do programa “Identifique-me”, uma iniciativa internacional coordenada pela Interpol em colaboração com seis países europeus: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Holanda e Espanha.

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Iniciativa Internacional para Resolver Casos Não Resolvidos

A campanha visa identificar mulheres que foram encontradas mortas na Europa nas últimas décadas, mas que as investigações não tiveram conclusão. O caso de Liudmila ficou conhecido como “A mulher de rosa”. Seu corpo foi descoberto em 3 de julho de 2005, em uma estrada em Viladecans, na província de Barcelona.

O Caso da “Mulher de Rosa”

Ela estava vestida com uma blusa floral rosa, calças e sapatos rosa, e faleceu há menos de 24 horas. A polícia local considerou a causa da morte suspeita, pois as evidências sugeriam que o corpo havia sido movido nas 12 horas anteriores à sua descoberta.

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Identificação Após 20 Anos de Investigação

Sem novas pistas, as autoridades espanholas submeteram o caso ao programa “Identifique-me” da Interpol em 2023. A campanha envolveu a publicação de detalhes dos casos online e o compartilhamento de informações com a mídia, incluindo imagens de reconstruções faciais e pertences pessoais.

Cooperação Internacional e Identificação

Em 2025, a polícia da Turquia analisou as impressões digitais associadas à “Mulher de Rosa” em um banco de dados biométrico nacional, resultando em uma correspondência com Liudmila Zavada, que tinha 31 anos na época de sua morte. A confirmação foi posteriormente feita por meio de análise de DNA de parentesco.

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Impacto da Identificação

“Após 20 anos, uma mulher desconhecida recuperou seu nome. Cada identificação bem-sucedida traz uma nova esperança às famílias e amigos de pessoas desaparecidas e cria novas pistas para os investigadores”, destacou o secretário-geral da Interpol, Valdecy Urquiza. A campanha “Identifique-me” já identificou outras vítimas, como Rita Roberts, encontrada em Antuérpia em 1992, e Ainoha Izaga Ibieta Lima, de 33 anos, identificada por meio do sistema “Aviso Negro” da Interpol.

Apelo à Comunidade

A Interpol continua com 44 casos em busca de identificação e publica em seu site um apelo a qualquer pessoa que tenha informações, especialmente aquelas que se lembram de um amigo ou familiar desaparecido, para que faça um relato e ajude na investigação.

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.