ICE do Ibre/FGV registra leve recuo em outubro, mas Índice de Expectativas sobe após quatro quedas
O ICE do Ibre/FGV apresenta leve recuo em outubro, com queda de 0,1 ponto, refletindo a desaceleração da atividade econômica e desafios em setores-chave.
ICE do Ibre/FGV apresenta leve recuo em outubro
O ICE (Índice de Confiança Empresarial) do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) registrou uma queda de 0,1 ponto em outubro em relação a setembro, alcançando 89,5 pontos na série com ajuste sazonal. Na análise das médias móveis trimestrais, o índice teve uma diminuição de 0,7 ponto.
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Aloisio Campelo Jr., pesquisador do Ibre/FGV, comentou que “a leve queda da confiança sugere a continuidade da fase de desaceleração do ritmo de atividade econômica em outubro”. Ele destacou que houve um recuo na percepção sobre a situação atual dos negócios e uma redução mais acentuada da confiança em setores que, até recentemente, mostravam resiliência, como a Indústria de Transformação e a Construção.
Expectativas e Situação Atual Empresarial
O Índice de Expectativas apresentou uma boa notícia ao subir após quatro quedas consecutivas. O ISA-E (Índice de Situação Atual Empresarial) caiu 0,5 ponto, atingindo 92,8 pontos, influenciado pela insatisfação com a situação atual dos negócios, que recuou 0,7 ponto, e pela avaliação do nível de demanda atual, que diminuiu 0,4 ponto.
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Por outro lado, o IE-E (Índice de Expectativas Empresariais) avançou 0,3 ponto, alcançando 86,2 pontos, após uma sequência de quatro meses de quedas. O otimismo em relação à demanda nos próximos três meses subiu 1,9 ponto, enquanto a perspectiva para os negócios em seis meses caiu 1,3 ponto.
Desempenho setorial e coleta de dados
Entre os quatro principais setores, o Comércio foi o único a apresentar uma melhora significativa, com um aumento de 1,5 ponto. Em contrapartida, a Indústria, a Construção e os Serviços registraram quedas de 0,7, 0,7 e 0,1 ponto, respectivamente.
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Em outubro, 45% dos 49 segmentos pesquisados relataram aumento da confiança.
O setor da Construção se destacou negativamente, com apenas 18% dos segmentos apresentando alta na confiança. A coleta de dados para a edição de outubro foi realizada entre os dias 1º e 27 do mês.
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.
