Hugo: Não alvejem para o futuro para tratar de assuntos relevantes
O presidente da Câmara retomou a sessão plenária após manifestações da oposição.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou, na quarta-feira (6), que sua gestão não será negligente na análise de quaisquer assuntos.
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Desejo iniciar afirmando que nossa presença nesta noite visa assegurar duas coisas: em primeiro lugar, o respeito a esta mesa, algo inegociável; e em segundo lugar, que a Casa possa se fortalecer.
Motta ainda ressaltou que se trata de uma convergência de eventos recentes dentro da Casa. Não. Estamos em tempos comuns? Também não. Mas é justamente nessa hora que não podemos renunciar à nossa democracia, completou.
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A declaração se verificou após horas de negociação com lideranças da oposição para que os deputados desocupassem a Mesa Diretora da Câmara. Houve dificuldade, inclusive, para que Hugo se sentasse à mesa, assumindo a presidência da sessão.
A sessão aberta por Motta teve um início tumultuado, com a fala dele sendo interrompida por diversos minutos devido à confusão entre os deputados. O presidente da Câmara acionou a Polícia Legislativa para solucionar o conflito.
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Na terça-feira (5), parlamentares da oposição invadiram a presidência da Câmara em manifestação contra a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de determinar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL). O protesto também se concentrou no Senado.
A ação integra a estratégia divulgada pela oposição para exercer pressão sobre os presidentes das duas Casas a fim de que avaliem a anistia aos condenados no caso do 8 de janeiro e o processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
Após tentativas malsucedidas de persuadir a oposição e que os líderes concordassem, a Presidência da Câmara editou ato que determinou que a sessão deliberativa do plenário ocorreria às 20h30 desta quarta-feira, apesar da manifestação dos deputados.
O ato também definiu que qualquer conduta que “tenha por finalidade impedir ou obstaculizar as atividades legislativas” sujeitaria os parlamentares à suspensão cautelar do mandato por até seis meses, conforme previsto no regimento da Casa.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Lara Campos
Com formação em Jornalismo e especialização em Saúde Pública, Lara Campos é a voz por trás de matérias que descomplicam temas médicos e promovem o bem-estar. Ela colabora com especialistas para garantir informações confiáveis e práticas para os leitores.