O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), alertou que o corte de gastos do governo será discutido no Congresso. Ele solicitou que o Executivo também realize sua parte no controle das despesas públicas. Em evento sobre economia, Motta afirmou que o país necessita de um Estado mais austero, eficiente e que proporcione serviços de melhor qualidade, além de valorizar os profissionais que atuam no setor público.
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Ele ressaltou que o Congresso possui um papel fundamental na responsabilidade fiscal e que, mesmo com a aprovação de todas as propostas do governo para elevar a arrecadação, é necessário também controlar os gastos. Motta explicou que convidou o governo para esse debate após a rejeição do aumento do IOF, defendendo que o corte de despesas deve ser prioridade e não o aumento de impostos.
O governo anunciou recentemente a taxação de alguns investimentos antes isentos, contudo, a reação no Congresso e no setor produtivo não foi positiva. Para Motta, taxar investimentos sem cortar gastos não vai prosperar.
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Ele reiterou que as despesas obrigatórias estão em forte ascensão e, caso não sejam controladas, podem conduzir o país a uma situação de ingovernabilidade, independentemente de quem ocupe a Presidência.
No início do próximo mês, o presidente da Câmara afirmou que apresentará propostas da reforma administrativa aos líderes partidários. Ele também criticou as isenções fiscais do país, que totalizam R$ 800 bilhões e não possuem avaliação sobre sua eficácia.
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Por último, Motta solicitou que governo, Congresso e sociedade abandonassem a inércia e se engajas na busca por soluções para a crise do Brasil. Ele enfatizou que, apesar das dificuldades, o país ainda consegue criar empregos e pode se beneficiar do cenário para receber investimentos, contanto que o governo assuma responsabilidade no controle das finanças públicas.
Fonte por: Tribuna do Norte