Hugo declarou que não está presente na Câmara para trabalhar em um projeto político

Líder do Executivo manifestou críticas às sugestões de mudança do governo em relação ao Imposto sobre Operações Financeiras; propostas ainda serão apresentadas ao Parlamento.

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), criticou nesta quarta-feira (11) o pacote de medidas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) apresentado pelo governo federal. Hugo declarou que sua função não é atender a projetos políticos e alertou que as propostas terão uma “reação muito ruim” no Congresso.

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O deputado transmite ao governo essa percepção negativa com tranquilidade e franqueza, buscando auxiliar o Brasil.

“Não estou à frente da presidência da Câmara para servir a projeto político de ninguém. A responsabilidade que temos nesse cargo é garantirmos ao país a condição de prosperar”, afirmou Hugo Motta durante evento com empresários, em Brasília.

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Já comuniquei à equipe econômica que as medidas que estão pré-anunciadas devem ter uma reação muito negativa, não somente dentro do Congresso também no empresariado.

A equipe econômica propõe o encerramento da isenção de rendimentos das LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Essa medida tem recebido forte reação do setor agrícola e da bancada ruralista no Congresso Nacional. O governo pretende que as LCIs e LCAs passem a ser tributadas com 5% sobre os rendimentos no Imposto de Renda.

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Precisamos que o setor produtivo compreenda e aceite qualquer solução que apresente aumento de tributos e impostos, desde que o governo demonstre o mínimo de esforço em relação ao corte de gastos. Isso não será bem recebido pelo setor produtivo nem pelo Poder Legislativo, afirmou Motta.

O presidente da Câmara defendeu que o governo cumpra o “dever de casa” do ponto de vista fiscal. Além disso, defendeu medidas para assegurar um ambiente econômico favorável.

Quando você parte para trazer taxas de títulos que eram isentas e que ajudam a fomentar o agronegócio e o setor imobiliário, é claro que esses setores irão reagir. Esses títulos têm sido, na verdade, a grande fonte de financiamento num cenário de juros elevados como temos hoje no nosso país.

O pacote de medidas do governo foi discutido pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião no domingo (9) com Motta, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e líderes partidários.

No dia seguinte, Motta declarou, em evento em São Paulo, que o Congresso Nacional não possui compromisso de aprovar as propostas apresentadas pelo Executivo.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Ex-jogador de futebol profissional, Pedro Santana trocou os campos pela redação. Hoje, ele escreve análises detalhadas e bastidores de esportes, com um olhar único de quem já viveu o outro lado. Seus textos envolvem os leitores e criam discussões apaixonadas entre fãs.

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