O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a oposição “extrapolou tudo aquilo que poderia ser razoável”.
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Hugo Motta não demonstra dúvidas de que a oposição ultrapassou os limites do razoável com os acontecimentos recentes, conforme sua opinião majoritária.
Hugo declarou, em entrevista à CNN, que conversará com a Mesa Diretora, ainda na tarde do dia 8, sobre uma possível punição aos parlamentares que invadiram o plenário da Casa por força.
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O presidente da Câmara argumentou que o ocorrido foi “muito grave” e que nunca havia testemunhado um movimento realizado dessa maneira.
Deputados da oposição assumiram a Presidência da Câmara em manifestação contra a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL).
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A ação faz parte da estratégia divulgada pela oposição para exercer pressão sobre os presidentes das duas Casas a fim de que avaliem a tramitação de um projeto denominado “anti-STF”, que contempla a anistia aos envolvidos no atentado de 8 de janeiro e a abertura do processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
Após esforços malsucedidos para afastar a oposição, a Presidência da Câmara publicou ato que estabeleceu que a sessão deliberativa do plenário ocorreria às 20h30 de quarta-feira (6), mesmo com a manifestação dos deputados.
O ato também definiu que qualquer conduta que “tenha por finalidade impedir ou obstaculizar as atividades legislativas” sujeitaria os parlamentares à suspensão cautelar do mandato por até seis meses, conforme previsto no regimento da Casa.
Ainda assim, Hugo Motta teve dificuldades em retomar a direção da mesa.
Fonte por: CNN Brasil