Igor Eduardo Pereira Cabral, ex-jogador de basquete, está sob preventiva após ter agredido violentamente Juliana Garcia dos Santos, sua ex-namorada, com 61 socos em um elevador em Natal (RN), e pode ser investigado por violência psicológica.
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A Polícia Civil do Rio Grande do Norte comunicou que essa alternativa é viável e depende da cooperação da vítima ao registrar um novo boletim de ocorrência quando estiver em condições mais favoráveis.
A delegada Victória Lisboa, responsável pelo caso, informou que Juliana já havia relatado anteriormente ter sofrido violência psicológica grave, com agressões físicas como empurrões e o estímulo de Igor para que ela cometesse suicídio.
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O relacionamento, que se estendeu por quase dois anos, foi caracterizado por Juliana como “sádico e abusivo”, com destaque para o controle excessivo e o ciúme desmedido de Igor.
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A agressão no elevador, gravada por câmeras de segurança, teve 36 segundos de duração e resultou em Juliana sofrendo fraturas em quatro ossos do rosto, exigindo uma cirurgia de reconstrução facial.
Em um ato de resistência, Juliana permaneceu no elevador na esperança de que a violência fosse registrada, o que foi crucial para a prisão de Igor. Em mensagem ao agressor, Juliana declarou: “Que ele soubesse que não deu certo, que eu estou viva”.
Indiciamento e acusações
Igor Eduardo Pereira Cabral foi acusado de tentativa de feminicídio pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, após agressão que causou a fratura de quatro ossos do rosto de Juliana, necessitando de cirurgia de reconstrução facial.
Igor justificou a agressão com base em um “surtou claustrofóbico”, alegando que a condição foi causada por uma discussão com Juliana. Contudo, as autoridades não apresentaram evidências que confirmassem essa declaração.
Ele também mencionou ter um filho no espectro autista em depoimento policial, contudo, a legislação veda a substituição da prisão preventiva por domiciliar em crimes com violência ou grave ameaça à pessoa.
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Igor relatou ter sofrido agressão por agentes penitenciários na cadeia, denúncia que está sendo investigada pela Secretaria de Administração Penitenciária. Em comunicado da sua defesa, Igor solicitou desculpas e manifestou o desejo de “alcançar a cura”.
Eu, Igor Eduardo P. Cabral, me manifesto com respeito diante dos eventos recentes que causaram grande impacto a tantas pessoas. Reconheço a dor, a angústia e o sofrimento, particularmente para Juliana, sua filha, sua família, meus pais e outros familiares.
Sinto muito que minhas ações, decorrentes de um período de uso de substâncias e instabilidade emocional, tenham causado essa situação. Apesar das investigações em curso, desejo expressar meu pedido de perdão a todos que foram impactados.
Desejo que Juliana encontre forças para seguir em frente, com serenidade, coragem e paz. A ela, sua filha e sua família, envio minhas orações e meu mais genuíno respeito.
Enfrento o cenário presente com humildade e a expectativa de que, com o passar do tempo, todos os interlocutores possam encontrar vias de cura, reflexão e reinício.
Igor Eduardo P. Cabralâ expressa arrependimento e respeito.
Fonte por: CNN Brasil