Caso de Bebidas Adulteradas e Intoxicação em Brasília
Uma operação da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) expôs o perigo do consumo de bebidas adulteradas na capital. O evento ocorreu no mesmo dia em que o rapper Gustavo Hungria foi levado à UTI, com suspeita de intoxicação por metanol, uma substância altamente tóxica.
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A prisão do homem de 53 anos, em Capoeira do Bálsamo, no Paranoá, foi resultado de denúncias de que ele estava produzindo e vendendo bebidas falsificadas. A investigação da PMDF confirmou a ocorrência do crime, revelando um esquema de produção e distribuição ilegal.
Durante a operação, os policiais encontraram um arsenal de materiais utilizados na falsificação, incluindo garrafas vazias, tampas, selos de lacre e recipientes preenchidos com líquidos suspeitos. O suspeito admitiu a prática, explicando que misturava substâncias de baixo custo com bebidas alcoólicas de marcas conhecidas, vendendo-as por um preço acessível, em torno de R$ 30 por garrafa.
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O homem, com histórico criminal que inclui crimes graves como homicídio, furto e uso de documento falso, foi encaminhado à 6ª Delegacia de Polícia. Apesar da investigação, ainda não há confirmação de uma ligação direta entre o fornecedor e o quadro de saúde do rapper Gustavo Hungria.
Gustavo Hungria foi internado no Hospital DF Star, em Brasília, apresentando um quadro grave que exigiu transferência para a UTI e tratamento com hemodiálise, devido à suspeita de ingestão de metanol. A coincidência dos eventos ressalta o risco do consumo de produtos falsificados para a saúde pública do Distrito Federal.
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Adicionalmente, a motocicleta do suspeito, com licenciamento atrasado, foi apreendida pela PMDF, complementando as medidas tomadas durante a operação. A situação demonstra a necessidade de fiscalização e combate a produtos ilegais que representam um perigo à saúde da população.
