Um homem de 69 anos foi detido sob suspeita de assassinar a esposa, com um tiro, na manhã de terça-feira (5), no bairro Vila Galvão, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo.
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Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), o suspeito relatou aos policiais militares que praticou o crime após uma discussão provocada pelo fim do relacionamento.
A Polícia Militar relata que o ocorrência ocorreu por volta das 11h53 da manhã. Ao chegarem ao local, os agentes constataram o óbito, procedimento realizado pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
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O indivíduo empregou uma pistola calibre .38, que foi apreendida para análise. O ocorrido foi registrado como feminicídio pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarulhos.
Feminicídios em São Paulo
O feminicídio passou a ser contabilizado no Brasil em 2015, após a publicação da Lei do Feminicídio, que define o crime como o assassinato praticado em razão de violência doméstica ou familiar, acompanhado de desprezo ou discriminação pela condição de mulher.
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São Paulo teve 29 casos de feminicídio nos primeiros cinco meses de 2024. Considerando que os dados de junho e julho, ainda não divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), este é o maior número registrado em um primeiro semestre.
Em comparação com o ano anterior, o número de feminicídios foi de 25 nos meses citados, representando uma redução de quatro casos. Até o mês de dezembro, foram registrados 51 feminicídios no estado de São Paulo em 2024, com o registro adicional de 26 casos.
O feminicídio no Brasil.
Em 2024, o Brasil registrou o maior número de feminicídios desde a tipificação do crime. Os dados foram divulgados no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, lançado em 24 de julho pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
No total, 1.459 mulheres sofreram com essa violência, resultando em uma média de quatro mortes diárias. Os dados mais recentes indicam que a taxa de feminicídios no país cresceu 0,7% de 2023 para 2024.
Em 2024, o perfil das vítimas de feminicídio é caracterizado pela predominância de mulheres negras (63,6%), e por vítimas na faixa etária entre 18 e 44 anos (70,5%).
Os autores dos delitos são, em grande parte, familiares (79,8%), incluindo cônjuges, companheiros e ex-companheiros. Em 97% dos feminicídios com autoria comprovada, o autor era homem.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte por: CNN Brasil
