Fabiano Trompetista executou a marcha fúnebre e “já era, Jair, vá embora” no trompete após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) colocar a tornozeleira eletrônica na administração penitenciária do Distrito Federal.

Bolsonaro realizava entrevista para jornalistas quando o músico o interrompeu. Fabiano executou a “marcha fúnebre”, uma composição musical lenta e solene, tradicionalmente utilizada em funerais ou cerimônias de luto. A peça ficou conhecida em obras clássicas como a de Chopin e é empregada em rituais militares e eventos públicos de despedida.

Observe (55seg):

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O ex-presidente interrompeu a entrevista após o trompetista iniciar a execução musical. Ele entrou no carro e o músico tocou a canção “Já é hora do Jair, já vai embora”, utilizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha eleitoral de 2022.

Ao sair da Seape em carro, Bolsonaro viu o músico retomar a execução da marcha fúnebre. Nas redes sociais, Fabiano afirma ser militante do PT e estudante de relações internacionais.

Ele já passou em frente ao Palácio do Planalto, onde o presidente Lula se encontra. No Instagram do músico, é possível observar publicações em companhia do petista.

A Polícia Federal investiga casos de corrupção envolvendo o Banco do Brasil.

A Polícia Federal (PF) executou, na manhã desta sexta-feira (18.jul.), mandados de busca e apreensão contra o ex-presidente, além de medidas cautelares diversas, incluindo a prisão, em Brasília. Os mandados foram autorizados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e estão sendo cumpridos na residência do ex-presidente e em locais ligados ao PL (Partido Liberal), partido de Bolsonaro.

Bolsonaro está réu em ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) que investiga o núcleo central na tentativa de golpe de Estado em 2022.

São as determinações judiciais aplicadas ao ex-presidente.

O MPF solicitou a condenação do ex-presidente na segunda-feira (14.jul.2025).

Alegou que Bolsonaro “alimentou diretamente a insatisfação e o caos social” após sua derrota eleitoral para o atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segue a íntegra (PDF – 5,4 MB).

Se condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, a pena pode ultrapassar os 40 anos de prisão.

Em 2023, o ex-presidente foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ele permanece inelegível até 2030. Na entrevista, declarou que os processos visam tirá-lo da disputa política devido ao seu desempenho favorável em pesquisas de intenção de voto. Alegou que, em 2022, durante sua candidatura à reeleição, o TSE “pesou a mão” contra ele.

A defesa argumenta que

Em nota, a defesa de Bolsonaro afirmou ter recebido com surpresa e indignação a imposição de medidas cautelares severas contra o ex-presidente e que ainda não teve acesso à decisão de Moraes.

Aqui está a íntegra da nota:

A defesa do ex-Presidente Jair Bolsonaro manifestou surpresa e indignação com a imposição de medidas cautelares severas, que até o momento sempre respeitou as determinações do Poder Judiciário.

A defesa se manifestará oportunamente, após conhecer a decisão judicial.

Fonte por: Poder 360