Homem é preso em SP após envolvimento em ataques a ônibus

Edson Aparecido Campolongo alegou que coordenava os ataques com o objetivo de “consertar o Brasil”.

23/07/2025 23:23

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Homem é preso em SP após envolvimento em ataques a ônibus
(Imagem de reprodução da internet).

Após a detenção de Edson Aparecido Campolongo, servidor público considerado suspeito de pelo menos 18 ataques a ônibus na região metropolitana de São Paulo, o irmão, Sérgio Campolongo, se rendeu à polícia e também foi preso.

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Sérgio é acusado de ter envolvimento em pelo menos dois casos de depredação de veículos. Ele se apresentou com seus advogados no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que o mandado de prisão foi executado nesta quarta-feira. A série de ataques aos ônibus já totaliza mais de 500 ocorrências apenas na capital, conforme dados da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram detidos, segundo a SSP.

Edson admitiu ter causado danos em 16 veículos apenas no dia 17, e também ter vandalizado um ônibus na Avenida Jorge João Saad, no Morumbi, no dia 15, segundo informações da polícia.

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A Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) informou que foram apreendidos com Edson um estilingue e pequenas esferas de metal, utilizados em ataques.

As investigações indicam que os crimes foram planejados com antecedência e que o homem é suspeito de recrutar outros indivíduos para realizar ataques. Os dois irmãos teriam participado de pelo menos 18 ocorrências.

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A polícia chegou a Campolongo após as investigações mostrarem que o carro dele estava frequentemente próximo aos ataques. Até o momento, as investigações indicam que ele não visava empresas específicas, e que os atos eram aleatórios. As ações dos irmãos se concentraram principalmente nas cidades de São Bernardo do Campo e Osasco, ambas na região metropolitana.

As motivações para a prática dos crimes não foram totalmente compreendidas. Edson teria declarado, em seu depoimento, que buscava mobilizar os ataques para “consertar o Brasil”.

Nas redes sociais, Campolongo mantinha um perfil ativo, com postagens diárias de cunho crítico em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aos movimentos de esquerda, e publicações que exaltavam o ex-presidente Jair Bolsonaro. O delegado Júlio César Teixeira, responsável pela investigação que culminou na prisão de Edson Campolongo, declarou que o servidor alegou não ter filiação a partidos políticos ou a sindicatos.

Os irmãos respondem pelas acusações de dano qualificado e atentado à segurança de outro meio de transporte. Se as investigações confirmarem o lançamento de um coquetel molotov, os suspeitos poderão responder também por tentativa de homicídio.

Com informações do Estadão Contido

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Autor(a):

Lucas Almeida é o alívio cômico do jornal, transformando o cotidiano em crônicas hilárias e cheias de ironia. Com uma vasta experiência em stand-up comedy e redação humorística, ele garante boas risadas em meio às notícias.