Homem é investigado por homicídio após deixar filha em veículo no Piauí

Pai ficou preso por aproximadamente 7 horas com criança de 3 anos dentro do carro; possibilidade de indiciamento por homicídio culposo.

25/06/2025 14:41

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Homem é investigado por homicídio após deixar filha em veículo no Piauí
(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil apura o caso do pai de Ana Liz Sales Araújo, de 3 anos, que faleceu após ter sido deixada esquecida em um banco traseiro de veículo familiar por mais de 7 horas, em um dia de calor intenso, na cidade de Arraial, no interior do Piauí.

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O incidente ocorreu na última segunda-feira (23). As investigações indicam que o homem poderá ser indiciado por homicídio culposo – quando não há intenção de matar, mas se caracteriza a negligência.

A investigação aponta que a rotina familiar foi modificada naquele dia. O pai normalmente deixava a filha na creche, mas a ordem foi invertida por sugestão do filho mais velho. Após levar o menino à escola, o homem foi à igreja, onde exerce a função de pastor.

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Retornando ao carro, cerca de sete horas depois, encontrou Ana Liz no interior do veículo. A criança sucumbiu aos efeitos do calor exposto dentro do carro fechado. A menina foi encontrada já sem vida.

O homem foi levado à delegacia, testemunhou e retornou após pagar fiança. As autoridades acreditam que, devido à natureza culposa do delito e à cooperação do investigado, não há justificativa legal para a prisão preventiva neste momento. A pena prevista para esse tipo de crime varia de um a três anos de detenção.

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A aluna Ana Liz, que estudava na Escola Municipal Tia Quinquinha, em Arraial, motivou o decreto de luto oficial de três dias pela prefeitura. Em apoio à família e à comunidade escolar, a festa junina prevista para a quinta-feira (26) foi cancelada.

O caso está sob investigação e a Polícia Civil trabalha para concluir o inquérito policial.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.