Homem é acusado federalmente por esfaquear refugiada ucraniana nos EUA

O incidente ocorreu no mês passado, no metrô da Carolina do Norte.

09/09/2025 17:23

3 min de leitura

Homem é acusado federalmente por esfaquear refugiada ucraniana nos EUA
(Imagem de reprodução da internet).

Um criminoso reincidente está sendo acusado criminalmente pelo homicídio fatal de uma refugiada ucraniana no mês passado em um trem em Charlotte, Carolina do Norte, no mais recente desenvolvimento de um caso que tem impulsionado a retórica da Casa Branca sobre o suposto aumento da violência em cidades administradas por democratas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Decarlos Brown, com 34 anos, foi acusado na terça-feira (9) de um crime federal relacionado à morte de Iryna Zarutska, de 23 anos, que faleceu após ser vítima de um ataque com facas em um metrô, sem que houvesse provocação, em 22 de agosto. Brown também foi acusado de homicídio em primeiro grau na Carolina do Norte.

A CNN contatou o advogado de Brown para obter esclarecimentos.

Leia também:

Brown utilizou uma faca durante o crime, que foi descoberta perto de uma estação ferroviária, conforme uma testemunha juramentada apresentada como parte da denúncia criminal contra ele.

A recente divulgação de um vídeo de esfaqueamento, somada ao histórico criminal de Brown, intensificou o debate acerca da criminalidade nas cidades americanas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Diversos republicanos, incluindo o presidente Donald Trump, têm considerado o ataque como justificativa para o governo federal enviar tropas a grandes cidades como Chicago e Washington, DC.

A procuradora-geral Pam Bondi declarou que buscará a pena máxima pelo ato irreparável de violência, que o acusado jamais poderá viver como homem livre.

Solicitei que meus advogados apresentem ações judiciais federais contra DeCarlos Brown Jr., um reincidente violento com histórico de crimes graves. Buscará-se a pena máxima por este ato irreparável de violência, sendo ele para sempre privado de sua liberdade.

Investigação conduzida pelo FBI

O chefe do FBI, Kash Patel, considerou o ataque como um “ato brutal” e uma “conduta vergonhosa”.

O FBI agiu prontamente para assegurar que a justiça fosse cumprida e para demonstrar que criminosos violentos não poderiam mais agir com impunidade, afirmou Patel em uma publicação na rede X.

Brown possui um extenso histórico criminal, abrangendo condenações por roubo com arma de fogo, furto qualificado e invasão de domicílio. Parentes relataram à CNN que ele apresenta um histórico de transtornos mentais, e sua irmã declarou acreditar que ele sofreu um episódio psicótico naquela noite.

De acordo com dados estaduais, Brown esteve detido por mais de cinco anos por roubo com uso de arma perigosa. Os registros da Carolina do Norte indicam 14 ocorrências envolvendo Brown, além das relacionadas a homicídios. Esses casos datam de 2011 e abrangem prisões por infrações menores, como excesso de velocidade e furtos em estabelecimentos comerciais. Não se sabe com precisão quantos desses casos resultaram em processos judiciais.

Ele foi acusado de uso indevido do 911 – uma infração de classe 1 – após, supostamente, solicitar que policiais investigassem um material “artificial” que, segundo ele, controlava suas ações, como comer, andar e falar, conforme registros judiciais.

Os policiais relataram que não tinham autoridade para intervir e que “a questão era médica”. Furioso, ele acionou o 911 mais uma vez, conforme consta nos registros.

Sua liberdade estava condicionada a uma promessa formal por escrito de que compareceria à próxima audiência, conforme consta nos autos do processo.

A Casa Branca declarou que essa divulgação o colocou “livre para cometer um ato de violência contra uma mulher vulnerável, mesmo poucos meses depois”.

Fonte por: CNN Brasil

Autor(a):

Com uma carreira que começou como stylist, Sofia Martins traz uma perspectiva única para a cobertura de moda. Seus textos combinam análise de tendências, dicas práticas e reflexões sobre a relação entre estilo e sociedade contemporânea.