Homem de negócios falecido em SP: polícia não descarta mais de um suspeito no crime

Adalberto Amarilio dos Santos Junior foi localizado em um poço de construção no Autódromo de Interlagos.

17/06/2025 9:31

2 min de leitura

Homem de negócios falecido em SP: polícia não descarta mais de um suspeito no crime
(Imagem de reprodução da internet).

A investigação da morte do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, de 36 anos, encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos , em São Paulo, não exclui a hipótese de múltiplos autores do crime.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, declarou que “não se exclui a presença de pelo menos uma ou duas pessoas” que possam ter cometido o crime, incluindo seguranças, vigilantes ou responsáveis pela manutenção da área onde o corpo foi encontrado.

Adalberto foi encontrado no chão, sem calças e sem sapatos, em um buraco estreito com 2 a 3 metros de profundidade. Uma calça encontrada no local não pertencia à vítima. A chave do carro estava em seu bolso, mas tudo indica que ele não chegou ao veículo. Além disso, uma câmera acoplada ao capacete desapareceu, levantando suspeitas de ocultação de prova.

Leia também:

“Pior notícia da minha vida”, afirma esposa de empresário falecido em Interlagos.

As autoridades já eliminaram as possibilidades de acidente e homicídio (roubo seguido de morte). Uma queda aleatória seria pouco provável considerando o estado em que o corpo foi localizado, e o roubo qualificado foi descartado em razão da presença de bens de valor, incluindo um casaco de aproximadamente R$ 3 mil, um aparelho celular e cartões.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Inicialmente, não se observaram sinais evidentes de agressão corporal, porém, perícia subsequente identificou contusões no pescoço, o que suscita a hipótese de homicídio, um golpe que pode não apresentar marcas visíveis externamente. Foram encontradas manchas de sangue humano no veículo de Adalberto, e espera-se resultado do exame de confronto genético para comprovar a origem.

O laudo toxicológico do IML divergiu do relato inicial de Rafael Aliste, que alegara o consumo de álcool e maconha. Rafael passou a receber um novo depoimento de seis horas com perfilamento criminal em razão de “falhas e lacunas” em sua declaração.

A investigação prossegue com depoimentos de testemunhas, seguranças e organizadores do evento, em espera pela finalização de todos os laudos periciais para um esclarecimento completo.

Fonte por: CNN Brasil

Gabriel é economista e jornalista, trazendo análises claras sobre mercados financeiros, empreendedorismo e políticas econômicas. Sua habilidade de prever tendências e explicar dados complexos o torna referência para quem busca entender o mundo dos negócios.