Prisão de Animador de Festas Infantil por Estupro de Vulnerável

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), através da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), concluiu uma operação que resultou na prisão de um animador de festas infantis. O crime ocorreu no bairro de Cascadura, Zona Norte da capital, e envolve a acusação de estupro de vulnerável.

A detenção do suspeito foi motivada por uma denúncia de uma mãe, que relatou abusos sofridos por sua filha durante uma festa infantil. A investigação inicial revelou que o animador, que se apresentava fantasiado do Homem-Aranha, era o responsável pelas agressões.

Após uma oitiva especial, conduzida com sensibilidade e treinamento pela equipe da DCAV, a vítima detalhou as ações inapropriadas do animador, que a fizeram sentir-se extremamente mal. A precisão no registro do depoimento foi crucial para o andamento do inquérito policial.

Descoberta de Envolvimento com Pornografia Infantil

Durante a apuração, a equipe da DCAV identificou um envolvimento alarmante do suspeito com a produção e tráfico de pornografia infantil. Essa informação levou à representação judicial pela busca e apreensão de seus aparelhos eletrônicos.

A perícia técnica nos dispositivos revelou o armazenamento de material chocante contendo pornografia envolvendo crianças, confirmando a dupla vida do animador. Além dos abusos em seu ambiente de trabalho, ele também estava conectado a uma rede de crimes cibernéticos contra menores.

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Prisão Preventiva e Consequências Legais

Com o conjunto probatório – que incluiu o depoimento da vítima, as informações internacionais e o material apreendido – a autoridade policial representou pela prisão. Um mandado de prisão preventiva foi expedido e cumprido, visando garantir que o suspeito seja afastado do convívio social e que não interfira nas investigações.

O indivíduo agora está à disposição da Justiça, onde responderá pelo crime, que prevê penas severas, refletindo a crueldade e o impacto devastador de suas ações na vida das vítimas. A Polícia Civil reforça a importância do trabalho das delegacias especializadas e a necessidade de que a sociedade se mantenha vigilante e denuncie qualquer suspeita de violência contra crianças e adolescentes.