Heineken Inaugura Nova Fábrica em Passos (MG) com Investimento de R$ 2,5 Bilhões

Heineken Inaugura Fábrica em Passos (MG)

O Grupo Heineken inaugurou nesta quinta-feira (6) uma nova fábrica em Passos, Minas Gerais, após um investimento de R$ 2,5 bilhões e dois anos e meio de obras. Essa iniciativa faz parte da estratégia da empresa para expandir sua presença no mercado de cervejas de alta qualidade no Brasil.

“Queremos liderança no puro malte”, afirmou Mauricio Giamellaro, presidente-executivo da Heineken Brasil, durante entrevista a jornalistas. Ele explicou que o investimento em Passos é fundamental para aumentar a capacidade de produção de puro malte da empresa.

Detalhes da Nova Cervejaria

Com foco no atendimento ao mercado brasileiro, a nova cervejaria ocupa uma área equivalente a 140 campos de futebol. Esta é a primeira unidade da Heineken construída do zero no país, com uma capacidade inicial de 5 milhões de hectolitros por ano, que pode ser duplicada quando o complexo estiver operando em sua totalidade, conforme informou Mauro Homem, vice-presidente de sustentabilidade e assuntos corporativos.

Homem destacou que uma fábrica com essa capacidade não é comum para a Heineken, ressaltando que o Brasil é um mercado especial. O país é o maior consumidor das cervejas Heineken e Amstel, que serão produzidas em Passos. Nos últimos seis anos, a Heineken investiu R$ 6 bilhões no Brasil.

Expectativas para o Mercado

“Crescer com qualidade sem sacrificar margem é a prioridade da matriz”, declarou Giamellaro. A nova fábrica será inaugurada em um período favorável, que começa com as celebrações de fim de ano e se estende até o carnaval, épocas que impulsionam o mercado de cervejas.

Leia também:

Amil lidera crescimento no mercado de planos de saúde com 739 mil novos clientes em 2023

Rede D’Or registra lucro líquido de R$ 1,54 bilhão no terceiro trimestre de 2024

Guararapes registra lucro histórico de R$ 74 milhões no terceiro trimestre de 2023

Recentemente, o presidente da concorrente Ambev mencionou que as condições climáticas têm desestimulado o consumo de bebidas no Brasil no início do quarto trimestre, que costuma ser marcado por temperaturas elevadas. Giamellaro também citou o clima como um desafio para o setor este ano, mas acredita que as condições não serão uma preocupação futura, afirmando que “é impossível ser pior”.

O presidente da Heineken Brasil vê um cenário mais otimista para o próximo ano, prevendo que 2026 será um ano positivo para o setor de cervejas, especialmente com a Copa do Mundo de futebol, que tende a impulsionar as vendas.