Harry visita a Ucrânia em tempo de conflito com a Rússia

O príncipe de Gales viaja à capital ucraniana após encontro com o rei Charles III no Reino Unido.

12/09/2025 6:05

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Harry visita a Ucrânia em tempo de conflito com a Rússia
(Imagem de reprodução da internet).

O príncipe Harry, Duque de Sussex, realizou uma visita inesperada a Kiev, a capital da Ucrânia, de acordo com duas fontes da CNN, na sexta-feira (12).

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A reunião se dá após Harry ter realizado uma viagem sozinho ao Reino Unido durante a semana, após se encontrar com o pai, o rei Charles III, em um primeiro contato pessoal em mais de um ano e meio.

O jornal The Guardian noticiou, primeiramente, a viagem surpresa de Harry durante seu percurso de trem até Kiev.

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O príncipe Harry realizou a visita por convite do governo ucraniano e deverá apresentar novas ações com sua fundação Invictus Games para auxiliar na reabilitação de militares feridos no país.

O príncipe passou quase dez anos no Exército e, como outros membros da família real, participa de diversas causas e apoios a instituições de caridade — incluindo aquelas que auxiliam militares.

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Em 2014, ele lançou os Jogos Invictus — uma competição esportiva internacional para militares feridos e membros das forças armadas. Ele também tem realizado encontros com veteranos feridos em diversos países, incluindo uma visita no ano anterior à Nigéria.

Ele já havia visitado a Ucrânia previamente, realizando uma viagem sem aviso prévio em abril para conhecer vítimas da guerra na cidade de Lviv, localizada no oeste do país.

Em 10 de abril, durante sua permanência no Reino Unido, seu escritório anunciou que a fundação faria uma doação de 500 mil dólares para ajudar crianças de Gaza e da Ucrânia, conforme noticiado pela agência Reuters.

A monarquia britânica tem demonstrado forte apoio à Ucrânia em seu conflito contra a invasão russa. A duquesa de Edimburgo, Sophie, realizou uma viagem à Ucrânia no ano anterior para auxiliar vítimas de violência sexual decorrente da guerra, e o príncipe William esteve na fronteira ucraniano-polonesa em 2023 para interagir com militares britânicos e poloneses.

Recentemente, em março, após o problemático encontro entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, Zelensky recebeu um acolhimento positivo em Londres, durante uma cúpula com a participação de diversos líderes ocidentais.

O rei Charles III realizou uma audiência de uma hora com um ucraniano, dias após ter convidado Trump para uma segunda visita de Estado.

Uma pesquisa conduzida em junho pelo CSIS (Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais) apontou que a Ucrânia registrou cerca de 400 mil vítimas fatais desde o início da invasão em larga escala pela Rússia, com uma estimativa de 60 a 100 mil mortos.

A análise indica que a Rússia poderá alcançar a cifra de 1 milhão de vítimas fatais durante o verão.

Apesar de Kiev não revelar em detalhes suas perdas em batalha e com a crença de que Moscou minimiza drasticamente suas baixas, os dados do CSIS coincidem com as estimativas das agências de inteligência britânica e americana.

A Rússia realizou novos ataques aéreos com drones contra a Ucrânia na noite de quinta (11) até esta sexta-feira (12), sem que os alvos fossem Kiev, de acordo com militares ucranianos e autoridades locais.

Fonte por: CNN Brasil

Marcos Oliveira é um veterano na cobertura política, com mais de 15 anos de atuação em veículos renomados. Formado pela Universidade de Brasília, ele se especializou em análise política e jornalismo investigativo. Marcos é reconhecido por suas reportagens incisivas e comprometidas com a verdade.