Hamilton expressa frustração e questiona o futuro na Ferrari
Piloto britânico enfrenta dificuldades em sua estreia na equipe italiana.

O período de agosto na Fórmula 1 deve ser um alívio bem-vindo para Lewis Hamilton. O heptacampeão mundial e maior vencedor da história da categoria, com 105 vitórias, passa por um começo difícil em sua primeira temporada na Ferrari, o que reacendeu questionamentos sobre seu futuro na equipe italiana.
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Com desempenho irregular nas primeiras 14 etapas do ano, o piloto britânico de 40 anos apresentou variações entre a frustração e o otimismo, juntamente com declarações inconsistentes que desorientam torcedores e especialistas.
Em junho, no Canadá, Hamilton assegurou seu compromisso com a escuderia italiana. “Acabei de chegar à Ferrari. Não há dúvidas sobre onde está minha cabeça ou o que quero conquistar com este time. Por favor, parem de inventar histórias”, declarou na ocasião.
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Contudo, no último fim de semana, após se classificar em apenas 12º lugar no GP da Hungria, Hamilton se autodenominou “inútil” e sugeriu que a Ferrari poderia desejar sua substituição.
Após a corrida, que também terminou em 12º lugar, o piloto voltou a proferir declarações enigmáticas, mencionando “coisas acontecendo nos bastidores” sem fornecer detalhes, e afirmou que espera voltar bem após o recesso “espero”.
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Frustração, mas não desmotivação.
O diretor da Ferrari, Fred Vasseur, reduziu a importância das declarações e afirmou que Hamilton está frustrado, porém não desmotivado. Já o ex-chefe da Mercedes, Toto Wolff, ressaltou que o britânico sempre manifestou abertamente seus sentimentos e costuma ser bastante autocrítico.
Hamilton já havia demonstrado sinais de desgaste no término da temporada anterior, quando, ainda pela Mercedes, admitiu que talvez não completasse o campeonato. Posteriormente, justificou que tal declaração foi um reflexo de desânimo.
A incerteza em relação à possibilidade de Hamilton alcançar o tão desejado oitavo campeonato mundial cresce. Ele não venceu uma etapa há mais de um ano, não largou na pole position há mais de dois e enfrenta o maior período sem pódios de sua trajetória, com 16 competições consecutivas fora do top 3.
Obteve a décima segunda posição em Hungaroring, seu pior resultado na pista em que conquistou oito vitórias e nove poles.
Enquanto isso, seu piloto Charles Leclerc já conquistou cinco pódios na temporada e largou em primeiro lugar no GP da Hungria. Hamilton venceu a corrida de sprint em Xangai, saindo da primeira posição, porém, tem sido superado por Leclerc em 10 classificações (contra 4) e em 11 corridas (contra 2).
No ano passado, Lewis Hamilton também foi derrotado por George Russell na Mercedes.
Com a alteração no regulamento e uma nova era de motores prevista para 2026, Hamilton já indicou que esta primeira temporada é de adaptação. “Lewis tem assuntos inacabados na F1”, afirmou Toto Wolff. “Se me perguntar se ele ainda tem esse fogo, definitivamente tem”.
Fora das competições, o clima é diferente. “É triste ver o Lewis tão desanimado”. É difícil saber o momento certo de parar. Talvez um bom descanso seja necessário”, escreveu Damon Hill, campeão de 1996, em sua conta no X. Já Bernie Ecclestone, ex-diretor da Fórmula 1, foi mais direto: “Lewis está cansado. Precisa de um descanso definitivo. Um recomeço total para fazer algo completamente diferente”.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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