O Hamas interrompeu qualquer discussão sobre o cessar-fogo e as negociações para a libertação de reféns, informou à CNN duas fontes próximas ao caso.
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A decisão do grupo palestino ocorre uma semana após os Estados Unidos e Israel terem retirado suas delegações de Doha, capital do Catar. O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, acusou o Hamas de negociar de forma desonesta.
Apesar disso, um alto funcionário israelense informou à CNN que a entidade estava pronta para retornar a Doha caso o Hamas revisasse sua proposta.
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A CNN informou previamente que o Hamas estava avaliando uma postura mais firme nas negociações, e Mahmoud Mardawi, alto dirigente do grupo, declarou na quarta-feira (30) que não visava prosseguir com as conversas enquanto a crise de fome em Gaza continuasse.
“Não faz sentido em nenhuma negociação enquanto a política de fome e extermínio contra nosso povo continuar”, postou Mardawi no X.
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“A persistência desses crimes humanitários compromete qualquer lógica para negociações e revela desrespeito por todos os esforços e iniciativas desenvolvidos nos 18 dias anteriores às negociações”, declarou o alto funcionário do Hamas.
Ainda não se sabe por quanto tempo o Hamas pretende se afastar das negociações.
A notícia também chega no momento da visita de Witkoff a Israel. O enviado de Trump deve viajar a Gaza na sexta-feira (1°) com autoridades israelenses para observar as operações da GHF (Fundação Humanitária de Gaza), iniciativa privada que é administrada pelos EUA e apoiada por Israel.
Fonte por: CNN Brasil