O Hamas negou, no sábado 26, as afirmações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticaram o movimento islamista palestino por supostamente não desejar um acordo de cessar-fogo em Gaza.
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O republicano declarou na sexta-feira que o Hamas “não queria alcançar um acordo” após as negociações indiretas com Israel em Doha não terem sido bem-sucedidas, e que o grupo “preferia morrer”.
O enviado Steve Witkoff confirmou na quinta-feira o insucesso das negociações, que duraram mais de duas semanas, com a mediação do Catar, Estados Unidos e Egito, e questionou a boa-fé do Hamas.
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As declarações do presidente americano e de seu enviado “surpreenderam a todo o mundo”, declarou  Taher al Nunu, um líder do Hamas.
A situação é ainda mais notável, considerando os avanços alcançados em áreas previamente discutidas. Até o momento, não houve relatos de ocorrências nos temas em análise, conforme adicionou.
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De acordo com outro líder de grande porte do grupo islamista, Izzat al Risheq, Washington “ignora o principal impedimento para qualquer acordo, a saber, o governo (de Benjamin) Netanyahu, que impõe obstáculos, atrasa e evita cumprir seus compromissos”.
O Hamas, que detém o poder em Gaza desde 2007, comunicou ter aceitado uma proposta de trégua de 60 dias, juntamente com a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, e apresentou alterações relacionadas à permissão de assistência humanitária, a desmobilização do exército israelense e assegurações sobre o término do conflito.
Israel, que se opõe a assegurar tais condições, busca extinguir o movimento, removê-lo da Faixa de Gaza e exercer o domínio sobre o território devastado pelo conflito.
O Exército israelense mantém o bloqueio sobre Gaza desde 2023 e controla todos os seus pontos de acesso, após ter iniciado uma operação de grande magnitude em reação ao ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
Fonte por: Carta Capital
