Hamas afirma que um líder foi falecido em Gaza

O Hamas assegurou, no domingo 31, que a morte de Mohamed Sinwar, seu líder alegado em Gaza, ocorreu mais de três meses após Israel anunciar seu assassinato em um ataque aéreo.

Imagens divulgadas no sábado pelo grupo islamista palestino apresentaram Sinwar ao lado de outros líderes políticos e militares, denominados como “mártires do conselho militar”.

O líder palestino era o irmão mais jovem de Yahya Sinwar, visto como o principal estrategista do ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que originou a guerra em Gaza.

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Após a morte de Mohamed Deif, analistas indicam que Mohamed Sinwar tomou o controle das Brigadas Ezedin al Qasam.

No início de junho, Israel alegou ter identificado o cadáver de Mohamed Sinwar, por meio de exames de DNA, em um túnel situado sob o Hospital Europeu de Khan Yunis, no centro do território.

A descoberta ocorreu semanas após o Exército israelense informar que havia “eliminado” Sinwar em um ataque aéreo em 13 de maio sobre a localidade.

Em 7 de outubro de 2023, o ataque do Hamas ao sul de Israel resultou na morte de 1.219 indivíduos, em sua maioria civis, conforme dados oficiais.

De um total de 251 indivíduos sequestrados na ocasião pelo Hamas, 47 permanecem em cativeiro em Gaza, sendo que 27 teriam falecido, de acordo com o Exército israelense.

Em Gaza, os ataques israelenses resultaram na morte de mais de 63.300 pessoas, na sua maioria civis, conforme dados do Ministério da Saúde do território palestino – governado pelo Hamas –, que são considerados confiáveis pela ONU.

Fonte por: Carta Capital