Hamas afirma que não renunciará às armas enquanto não for criado um Estado palestino
A declaração foi feita após o envio dos EUA afirmar que o grupo estaria disposto a tomar a medida.

O grupo palestino Hamas declarou, no sábado (2), que não considerará o desarmamento até que um Estado palestino soberano seja estabelecido – com Jerusalém como capital.
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O grupo reiterou que a resistência e suas armas são um direito nacional e legal enquanto a ocupação (israelense) permanecer.
O Hamas declarou que tal direito “não pode ser renunciado, salvo com a restauração completa de nossos direitos nacionais, notadamente o estabelecimento de um Estado palestino independente e totalmente soberano, com Jerusalém como sua capital”.
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O grupo declarou ter divulgado a afirmação em reação a notícias veiculadas por alguns veículos de comunicação, citando Steve Witkoff, enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, que alegou que o grupo extremista manifestou vontade de abandonar as armas.
A CNN contatou a equipe de Witkoff para obter esclarecimentos.
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As autoridades do Hamas já haviam declarado que o grupo poderia abandonar armas se a ocupação israelense dos territórios palestinos cessasse e um Estado palestino fosse criado.
Os palestinos buscam um Estado em Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Gaza, territórios ocupados por Israel durante a guerra de 1967.
Compreenda o conflito na Faixa de Gaza
Desde outubro de 2023, Israel tem conduzido operações militares intensas na Faixa de Gaza, em resposta ao lançamento de um ataque terrorista contra o país pelo Hamas.
Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, o Ministério da Saúde de Gaza comunicou que no mínimo 58 mil palestinos perderam a vida e mais de 138 mil ficaram feridos. Desta contagem, mais de 7.200 óbitos ocorreram após o término do cessar-fogo em 18 de março deste ano.
O Ministério não diferencia entre civis e combatentes do Hamas em sua contagem, porém relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes.
A ONU comunicou, em 11 de julho deste ano, que 798 indivíduos perderam a vida enquanto tentavam conseguir alimentos, a partir do início de maio, quando a GHF (Fundação Humanitária de Gaza), com sede nos EUA, iniciou a distribuição de alimentos.
De 615 mortes, 615 ocorreram em áreas próximas à GHF e 183 em trajetos de convoyes humanitários, sobretudo da ONU.
O Órgão Central de Estatísticas da Palestina informou, em 10 de julho, que a população de Gaza havia diminuído de 2.226.544 em 2023 para 2.129.724. A estimativa indica que aproximadamente 100 mil palestinos deixaram Gaza desde o início do conflito.
Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, de acordo com fontes oficiais israelenses, cerca de 1.650 israelenses e estrangeiros perderam a vida em razão do conflito.
Inclui 1.200 mortos em 7 de outubro e 446 soldados mortos em Gaza ou na fronteira com Israel desde o início da operação terrestre em outubro de 2023.
Desde o agravamento dos conflitos em março, 37 militares faleceram e 197 sofreram ferimentos. Aparentemente, 50 cidadãos israelenses e estrangeiros permanecem como reféns em Gaza, entre eles 28 que foram oficialmente declarados mortos e cujos corpos estão sob custódia.
Desde 18 de março deste ano, o Exército de Defesa Israelense divulgou 54 ordens de evacuação, que cobrem aproximadamente 81% da área da Faixa de Gaza.
O Programa Mundial de Alimentos da ONU declarou que isso resultou no deslocamento de mais de 700 mil indivíduos nesse período.
Em 9 de julho, 86% da Faixa de Gaza encontravam-se em áreas militarizadas israelenses ou sob ordens de deslocamento. Diversas pessoas procuravam abrigo em locais de deslocamento superlotados, abrigos improvisados, edifícios e vias danificadas.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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