Hamas aceita oferta de Trump e demonstra disposição para negociar

Resposta do Hamas ao Plano de Paz de Trump em Gaza

O grupo palestino Hamas respondeu nesta sexta-feira (03) ao plano de paz em Gaza, proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicando sua disposição em liberar todos os refugiados israelenses, tanto aqueles que estão vivos quanto os falecidos. A resposta ocorre em um momento de grande tensão na região.

Em contrapartida, o movimento de resistência palestina solicitou esclarecimentos em alguns pontos específicos da proposta. Apesar das dúvidas, o Hamas expressou sua avaliação positiva dos esforços de Trump na mediação do conflito. “O movimento afirma sua prontidão para iniciar imediatamente negociações por meio de mediadores para discutir os detalhes deste acordo”, declarou o grupo em um comunicado oficial.

A posição do Hamas também inclui o acordo de entregar a gestão de Gaza a um órgão independente composto por tecnocratas palestinos. A administração desse órgão operaria “com base no consenso nacional palestino e com o apoio dos países árabes e islâmicos”, conforme divulgado. Essa proposta visa garantir uma gestão transparente e livre de influências políticas na reconstrução da Faixa de Gaza.

A Al Jazeera reporta que as principais reservas do Hamas se concentram na administração internacional de Gaza. De acordo com o comunicado do grupo, “o futuro de Gaza – o futuro de toda a luta – será deixado ao consenso palestino”, o que implica que uma resposta final à proposta dependerá de um amplo acordo entre os diferentes setores da sociedade palestina. Essa postura reflete a complexidade do cenário político palestino e a necessidade de um consenso nacional para qualquer solução duradoura.

Washington, que anteriormente havia alertado sobre possíveis “consequências muito graves” caso o Hamas não aceitasse o acordo, manteve a pressão pela adesão ao plano. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, enfatizou a oportunidade que o Hamas tem de avançar em direção a uma região mais pacífica e próspera, alertando para as consequências negativas caso a proposta seja rejeitada.

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