O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentou na sexta-feira (5) que a construção do túnel Santos-Guarujá deve ser considerada um resultado de um esforço conjunto entre a União e o estado de São Paulo.
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As declarações foram proferidas após a licitação do túnel, conduzida na B3. A vencedora da concessão foi a portuguesa Mota-Engil, após longos períodos de negociações no processo.
Observo, ocasionalmente na mídia, a discussão sobre o protagonismo em torno dessa obra. Se há algo que não ocorreu no túnel Santos-Guarujá foi a disputa por protagonismo. Desde o início, os diálogos do governo federal e estadual foram republicanos para viabilizar a obra, pontuou Haddad.
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Ninguém quis sair na foto para deixar o outro para trás. Os dois governos deram as mãos para chegar ao dia de hoje e celebrar essa grande parceria. Daqui a alguns anos, celebraremos a inauguração desta obra, porque é assim que se faz política, é assim que se faz democracia.
Ao mencionar o resgate do PAC e a retomada do orçamento federal para infraestrutura, Haddad ressaltou que, sem a participação da União, o projeto, esperado há cem anos, não teria sido implementado.
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O ministro também vinculou o túnel a marcos históricos do governo Lula, incluindo a transposição do Rio São Francisco e a aprovação da reforma tributária.
Haddad evitou um confronto direto com Tarcísio de Freitas, mas procurou associar o simbolismo da obra à figura de Lula e à imagem de cooperação republicana que o governo busca projetar.
Fonte por: CNN Brasil
