Haddad denuncia abuso na recuperação judicial e propõe “estrangular” crimes financeiros

Ministro intensifica discurso contra “estrangular” e combate às fraudes financeiras do crime organizado.

27/09/2025 14:37

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(Imagem de reprodução da internet).

Análise do Governo sobre Recuperação Judicial e Ações Criminosas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo federal está avaliando a possibilidade de um uso excessivo do instrumento de recuperação judicial em determinados setores da economia. A análise se concentra em “um ou dois setores específicos”, sem identificá-los diretamente.

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Segundo Haddad, a preocupação reside em identificar e mitigar potenciais abusos no sistema de recuperação judicial. O objetivo é garantir que o instrumento seja utilizado de forma adequada e não torne-se um canal para atividades fraudulentas.

Durante a entrevista ao podcast “3 irmãos”, o ministro também abordou a crescente sofisticação das ações do crime organizado no Brasil. Ele destacou a necessidade de combater a infiltração do crime em setores da economia, incluindo a política e a magistratura.

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Haddad expressou preocupação com a complexidade das operações criminosas e a importância de fortalecer os mecanismos de prevenção. Ele ressaltou que o governo está atento para evitar que o crime se estabeleça em setores organizados da economia.

Em relação à taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, o ministro admitiu a existência de um debate técnico sobre se a taxa está excessivamente elevada. Apesar do cenário, o governo busca equilibrar a necessidade de controle da inflação com os impactos na economia.

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O ministro também mencionou a situação financeira de grande parte da população brasileira, com mais da metade dos brasileiros vivendo no limite do salário, o que exige atenção e políticas públicas eficazes.

Autor(a):

Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.