Haddad defende que a reforma administrativa deveria iniciar com o pagamento de altos salários
Ainda assim, o ministro ressaltou que certos pontos da proposta podem elevar os custos para o governo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentou que a reforma administrativa deva iniciar pelos servidores com altos salários.
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Já enviamos algumas dimensões da reforma administrativa que, na minha opinião, deveriam preceder qualquer votação, que é a questão dos supersalários e do acordo que foi feito com as Forças Armadas. Nós daríamos um bom exemplo para começar a discutir esse tema, começando pelo topo do serviço público.
Haddad ressaltou em entrevistas com jornalistas que a reforma administrativa, em discussão no Congresso Nacional, contém elementos que podem elevar os gastos públicos, em especial a área de segurança.
Há elementos da Reforma Administrativa que elevam os gastos. Já tenho alertado o Congresso e conversarei com o deputado Pedro Paulo, pois existem dispositivos da PEC 32 que aumentam os custos. A área de segurança, em particular, eleva os gastos, declarou Haddad.
Haddad afirmou que a equipe econômica avalia duas alternativas para o plano alternativo ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
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De acordo com Haddad, a primeira alternativa seria “corrigir distorções do sistema financeiro”, embora o ministro não tenha especificado quais distorções podem ser sanadas.
Uma outra opção que está sendo considerada é a implementação de novas reformas estruturais. Segundo o ministro, a ação é necessária para impedir a criação de um novo pacote fiscal a cada ano, como o que foi encaminhado ao Congresso Nacional no final de 2024.
Fonte por: CNN Brasil
Autor(a):
Júlia Mendes
Apaixonada por cinema, música e literatura, Júlia Mendes é formada em Jornalismo pela Universidade Federal de São Paulo. Com uma década de experiência, ela já entrevistou artistas de renome e cobriu grandes festivais internacionais. Quando não está escrevendo, Júlia é vista em mostras de cinema ou explorando novas bandas independentes.