Ministro da Fazenda Critica Inércia do Governo Rio em Combate ao Contrabando
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou nesta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, sua insatisfação com a atuação do governador do Rio de Janeiro (PL) no combate ao contrabando de combustíveis. Haddad afirmou que o estado tem “praticamente nada” feito para combater o crime organizado ligado ao setor.
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O ministro destacou que a estratégia mais eficaz para desmantelar as organizações criminosas é a retirada de recursos financeiros dessas entidades. Ele enfatizou que o Ministério da Fazenda está “atuando forte” contra o crime organizado, buscando cortar o fluxo de dinheiro que sustenta as milícias.
Uma operação da Polícia Federal, com apoio da Receita Federal, deflagrada em 28 de agosto, investigou agentes do setor de combustíveis que escondiam patrimônio em fundos, utilizando serviços de fintechs. A investigação visa identificar e apreender os ativos dos criminosos.
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O governo federal estima ter em ativos dos envolvidos no contrabando. A Receita Federal e a Polícia Federal atuam em conjunto para combater as organizações criminosas.
Haddad ressaltou que o financiamento do crime organizado no Rio de Janeiro provém do setor de combustíveis e da fraude tributária. Segundo ele, a ausência de recursos financeiros enfraquece significativamente a capacidade de atuação dos criminosos.
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O ministro defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo. Ele argumenta que a medida promove uma integração entre a União, os estados, a Receita Federal e as polícias no combate ao crime organizado.
Em outra notícia relacionada, o governador Castro havia declarado na terça-feira, 28 de outubro de 2025, que o governo (PT) solicitou o apoio das Forças Armadas em operações policiais no estado. O estado solicitou o uso de blindados para colaborar com a atuação da polícia.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública rebateu as críticas, afirmando que o órgão tem atendido a todos os pedidos do governo do estado para o emprego da Força Nacional.
O Planalto informou que não foi avisado previamente sobre a megaoperação contra o contrabando.
