Haddad concorrerá em SP no próximo ano
A disponibilidade das urnas contribui para compreender o incremento da cobertura jornalística do ministro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deverá concorrer às eleições em São Paulo em 2026. Resta definir se como governador ou senador. Ele firmou um acordo com o presidente Lula: caso perca a eleição, e Lula vencer, Haddad reassumirá o cargo após a campanha.
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Caso seja eleito para o Senado, ele ainda pode retornar à Fazenda, na condição de licenciado, como ocorre com Camilo Santana, que é ministro da Educação, e Wellington Dias, do Desenvolvimento Social.
A disponibilidade para votações contribui para explicar o aumento da exposição midiática de Haddad. Ele tem dado entrevistas com bastante frequência, em especial sobre dois temas: o enfrentamento das desigualdades sociais e a política de Donald Trump.
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Diminuir as desigualdades é um dos resultados da proposta do governo de tributar mais a renda dos milionários e de isentar salários até R$ 5 mil. A lei está aguardando aprovação pelos deputados. Haddad tem defendido que taxar um pouco mais os mais ricos é justiça tributária.
Essa mensagem foi amplificada pela comunicação do governo e do PT desde o confronto com o Congresso sobre o IOF.
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Qual cargo Haddad disputaria? A decisão final depende de cálculos internos no PT sobre o cenário da próxima eleição presidencial e para o Senado, a casa legislativa com poder para aprovar ou derrubar integrantes do Supremo Tribunal Federal.
O Brasil necessita de uma base de apoio forte em São Paulo, tanto para a candidatura do governador quanto para a do senador, visando aumentar as possibilidades de reeleição de Lula. O ex-ministro José Dirceu, por exemplo, acredita que foi São Paulo que assegurou a vitória do petista em 2022.
Lula e Haddad obtiveram maior votação que Jair Bolsonaro (PL) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) na capital paulista na campanha de 2022. O ministro também superou o atual governador paulista na região metropolitana da cidade. Tarcísio foi eleito, contudo, graças ao voto no interior do estado.
O fator Tarcísio
Ao incluir Tarcísio na disputa presidencial, como se deu em uma reunião ministerial em 28 de agosto, Lula demonstra interesse não só em retirar o governador da zona de conforto, mas também em estimular sua ambição de disputar a Presidência da República, visando desobstruir o caminho para o lulismo em São Paulo.
Recentemente, a ministra Gleisi Hoffmann, líder da articulação política no Planalto, previa, em particular, que Tarcísio não concorria à presidência. Seria trocar uma reeleição estadual fácil por uma aventura de resultado incerto. A legislação exige que governadores renunciem seis meses antes da eleição para disputar outro cargo.
Em Brasília, parlamentares paulistas favoráveis a Tarcísio o incentivam a concorrer à Presidência, pois consideram que podem obter vantagens políticas. O governador não teria oferecido a esses grupos os cargos desejados. Sem Tarcísio no poder, seria mais fácil abrir espaço.
Sem Tarcísio na disputa pela reeleição, a situação do PT e de seus aliados em São Paulo também deve melhorar. Enfrentar um candidato à reeleição é sempre um desafio. Bolsonaro perdeu por pouco para Lula em 2022, mesmo com resultados negativos nas pesquisas.
Fonte por: Carta Capital
Autor(a):
Redação Clique Fatos
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